A esposa do turista da Lituânia assassinado na noite desta quarta-feira (5) enquanto passava férias em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, contou em depoimento à polícia que ela vinha sendo assediada pelo suspeito, disse o delegado Marcelo Russo, responsável pela investigação.
O suspeito, que está preso, negou o crime. A mulher foi violentada e estuprada momentos antes da morte do marido.
O suspeito é Edson Santos, de 37 anos, morador de Paraty. Ele vinha fazendo um serviço de capina no quintal da residência fazia dois dias. Segundo Russo, a vítima disse que ele "jogava indiretas e vinha olhando para ela de um jeito estranho".
Com essas informações, o delegado descartou a possibilidade de que o crime tenha sido cometido depois do assalto e indicou que vai indiciar o homem por homicídio qualificado, estupro e tentativa de feminicídio. O suspeito já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas.
Até a última atualização desta reportagem, o G1 não havia conseguido contato com o advogado do suspeito.
Adam Zindul, de 37 anos, brutalmente assassinado em Paraty Foto: Reprodução/Redes sociais
O crime aconteceu na noite de quarta. O turista assassinado é Adam Zindul, de 37 anos. Ele estava com a esposa em uma casa alugada na Praia do Sono, comunidade caiçara de difícil acesso a 27 km da região central de Paraty. A mulher dele é brasileira, de São Paulo, e tem 35 anos. Os dois eram recém-casados.
O carimbo da Polícia Federal no passaporte indica que Adam chegou ao Brasil na última sexta-feira (28).
O Consulado Geral da República da Lituânia no Brasil informou ao G1 que, até a última atualização desta reportagem, ainda não havia sido comunicado oficialmente por uma autoridade brasileira sobre a morte de Adam Zindul e, por isso, não poderia fazer nenhum comentário sobre o caso.
A previsão era que representantes do consulado entrassem em contato com os parentes da vítima para oferecer suporte para o translado do corpo assim que a notificação do crime chegasse à representação lituana no país.
Casal deveria ter deixado a casa na terça
O casal chegou à Praia do Sono neste domingo (2). Os dois ficariam hospedados até esta terça-feira (4), mas estenderam a estadia porque Adam havia machucado o pé – a previsão era de que entregariam o imóvel nesta quinta-feira (6).
Adam já havia sido morto quando os policiais chegaram à residência. O corpo tinha várias marcas de ferimentos e estava com os braços e as pernas amarrados em uma cadeira. A cabeça estava coberta com um pano. Havia sangue no local.
A mulher foi encaminhada ao Hospital Municipal de Paraty. Procurada pelo G1, a unidade informou que a vítima está em observação e vai passar por avaliações durante o dia. A equipe do hospital também solicitou o acompanhamento psicológico de uma assistente social.
Ela foi ouvida pela polícia no início da tarde desta quinta. Testemunhas foram conduzidas à delegacia para serem interrogadas.
O suspeito é Edson Santos, de 37 anos, morador de Paraty. Ele vinha fazendo um serviço de capina no quintal da residência fazia dois dias. Segundo Russo, a vítima disse que ele "jogava indiretas e vinha olhando para ela de um jeito estranho".
Com essas informações, o delegado descartou a possibilidade de que o crime tenha sido cometido depois do assalto e indicou que vai indiciar o homem por homicídio qualificado, estupro e tentativa de feminicídio. O suspeito já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas.
Até a última atualização desta reportagem, o G1 não havia conseguido contato com o advogado do suspeito.
O crime aconteceu na noite de quarta. O turista assassinado é Adam Zindul, de 37 anos. Ele estava com a esposa em uma casa alugada na Praia do Sono, comunidade caiçara de difícil acesso a 27 km da região central de Paraty. A mulher dele é brasileira, de São Paulo, e tem 35 anos. Os dois eram recém-casados.
O carimbo da Polícia Federal no passaporte indica que Adam chegou ao Brasil na última sexta-feira (28).
O Consulado Geral da República da Lituânia no Brasil informou ao G1 que, até a última atualização desta reportagem, ainda não havia sido comunicado oficialmente por uma autoridade brasileira sobre a morte de Adam Zindul e, por isso, não poderia fazer nenhum comentário sobre o caso.
A previsão era que representantes do consulado entrassem em contato com os parentes da vítima para oferecer suporte para o translado do corpo assim que a notificação do crime chegasse à representação lituana no país.
Casal deveria ter deixado a casa na terça
O casal chegou à Praia do Sono neste domingo (2). Os dois ficariam hospedados até esta terça-feira (4), mas estenderam a estadia porque Adam havia machucado o pé – a previsão era de que entregariam o imóvel nesta quinta-feira (6).
Adam já havia sido morto quando os policiais chegaram à residência. O corpo tinha várias marcas de ferimentos e estava com os braços e as pernas amarrados em uma cadeira. A cabeça estava coberta com um pano. Havia sangue no local.
A mulher foi encaminhada ao Hospital Municipal de Paraty. Procurada pelo G1, a unidade informou que a vítima está em observação e vai passar por avaliações durante o dia. A equipe do hospital também solicitou o acompanhamento psicológico de uma assistente social.
Ela foi ouvida pela polícia no início da tarde desta quinta. Testemunhas foram conduzidas à delegacia para serem interrogadas.
A perícia feita na cena do crime também deve ajudar nas investigações.
Vítima foi ouvida pela polícia no início da tarde Foto: Reprodução/TV Rio Sul
Perícia
"Nós temos um suspeito e estamos trabalhando para formar a convicção das provas sobre esse elemento que nós estamos investigando. Nós temos testemunhas. Estamos ouvindo. Estamos reunindo também perícia técnica de local, perícia criminal e a perícia legista", explicou o delegado Marcelo Russo.
"A partir de toda a reunião desse quadro probatório, nós poderemos formar uma convicção sobre a autoria e a materialidade do fato. Foi um crime bárbaro e nós, graças a Deus, estamos conseguindo desvendar esse caso e efetuar a prisão do suposto autor desse crime."
Crime aconteceu em comunidade pacata
Praia do Sono, em Paraty Foto: Reprodução/TV Rio Sul
A Praia do Sono é uma comunidade caiçara a cerca de 27 km de distância da área central de Paraty (40 minutos de carro), com algumas casas para alugar e áreas de camping, mas sem hotéis e pousadas.
Para chegar na localidade, é preciso entrar em um condomínio de luxo que controla a saída de barcos para a praia. O trajeto de barco demora aproximadamente 15 minutos. Também é possível chegar à Praia do Sono por uma trilha pela mata.
Em nota, a Polícia Militar informou que o crime foi um caso pontual e que o local é fiscalizado por agentes frequentemente e não apresenta um número alto de criminalidade.
Praia do Sono fica a 27 km da área central de Paraty Foto: Arte/G1
AUTOR: G1/RJ
Perícia
"Nós temos um suspeito e estamos trabalhando para formar a convicção das provas sobre esse elemento que nós estamos investigando. Nós temos testemunhas. Estamos ouvindo. Estamos reunindo também perícia técnica de local, perícia criminal e a perícia legista", explicou o delegado Marcelo Russo.
"A partir de toda a reunião desse quadro probatório, nós poderemos formar uma convicção sobre a autoria e a materialidade do fato. Foi um crime bárbaro e nós, graças a Deus, estamos conseguindo desvendar esse caso e efetuar a prisão do suposto autor desse crime."
Crime aconteceu em comunidade pacata
A Praia do Sono é uma comunidade caiçara a cerca de 27 km de distância da área central de Paraty (40 minutos de carro), com algumas casas para alugar e áreas de camping, mas sem hotéis e pousadas.
Para chegar na localidade, é preciso entrar em um condomínio de luxo que controla a saída de barcos para a praia. O trajeto de barco demora aproximadamente 15 minutos. Também é possível chegar à Praia do Sono por uma trilha pela mata.
Em nota, a Polícia Militar informou que o crime foi um caso pontual e que o local é fiscalizado por agentes frequentemente e não apresenta um número alto de criminalidade.
AUTOR: G1/RJ
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