O médico Alessandro Teixeira da Costa teve seu registro profissional suspenso na manhã deste domingo, 16. Preso desde a noite da última sexta-feira, 14, ele está sendo acusado de violação sexual por um paciente atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do municípío de Baturité, interior do Ceará.
Em audiência de custódia, a Justiça determinou, além da suspensão das atividades médicas, a não aproximação da vítima e de testemunhas e pagamento de fiança.
Estabelecida no valor de três salários mínimos, a fiança foi paga e Alessandro já está a caminho de casa, de acordo com o advogado Paulo Roberto Leal, que cuida do caso.
Estabelecida no valor de três salários mínimos, a fiança foi paga e Alessandro já está a caminho de casa, de acordo com o advogado Paulo Roberto Leal, que cuida do caso.
Ao O POVO, Leal afirmou que a defesa vai pedir para que a suspensão do exercício da profissão seja reconsiderada “por entender que esta medida não se faz necessária e porque antecipa uma pena de um processo que nem se iniciou”.
“Ingressaremos ainda com as medidas judiciais contra o(s) servidor(es) público(s) que estampou a notícia em redes sociais de forma precipitada, trazendo um enorme prejuízo a vida de meu constituinte”, complementou o advogado, que preferiu resguardar nomes dessas pessoas observadas pela defesa.
O profissional ainda lamentou o caso, afirmando que “nada devolverá a paz de espírito perdida nos momentos que Alessandro viveu na clausura”.
Direitos médicos
O POVO entrou em contato no início desta tarde com o Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) em busca de algum posicionamento sobre o caso. Até o momento, porém, reportagem ainda não obteve resposta.
Em julho do ano passado, a instituição lidou com caso semelhante de profissional sendo acusado de violação sexual de paciente. À época, o então prefeito de Uruburetama e ginecologista, José Hilson Paiva, foi investigado por abusar e estuprar pacientes durante consultas.
Na ocasião, o Conselho afastou imediatamente o médico, instaurando uma “interdição cautelar”, que é o termo utilizado, por causa da gravidade e do risco que Hilson Paiva causava aos pacientes por meio do uso da medicina. O ex-prefeito foi preso em Fortaleza em 19 de julho de 2019.
AUTOR: O POVO
“Ingressaremos ainda com as medidas judiciais contra o(s) servidor(es) público(s) que estampou a notícia em redes sociais de forma precipitada, trazendo um enorme prejuízo a vida de meu constituinte”, complementou o advogado, que preferiu resguardar nomes dessas pessoas observadas pela defesa.
O profissional ainda lamentou o caso, afirmando que “nada devolverá a paz de espírito perdida nos momentos que Alessandro viveu na clausura”.
Direitos médicos
O POVO entrou em contato no início desta tarde com o Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) em busca de algum posicionamento sobre o caso. Até o momento, porém, reportagem ainda não obteve resposta.
Em julho do ano passado, a instituição lidou com caso semelhante de profissional sendo acusado de violação sexual de paciente. À época, o então prefeito de Uruburetama e ginecologista, José Hilson Paiva, foi investigado por abusar e estuprar pacientes durante consultas.
Na ocasião, o Conselho afastou imediatamente o médico, instaurando uma “interdição cautelar”, que é o termo utilizado, por causa da gravidade e do risco que Hilson Paiva causava aos pacientes por meio do uso da medicina. O ex-prefeito foi preso em Fortaleza em 19 de julho de 2019.
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