Uma patrulha da 1ª Cia do 14º Batalhão da Polícia Militar impediu uma "saidinha" bancaria e prendeu um homem que portava um revólver calibre 38. A ação ocorreu na tarde de ontem, no Distrito de Pajuçara, no município de Maracanaú (Região Metropolitana de Fortaleza).
De acordo com informações do sargento PM Marcílio, o suspeito identificado como Francisco da Silva Vieira, 23, estava em um Fox preto de placas OHZ-7770, que trafegava entre as agências bancárias Santander e Itaú. Francisco da Silva responde na Justiça por roubo praticado na área da Caucaia e possui passagens pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) quando era adolescente.
A Polícia Militar checou com a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) para verificar a placa do veículo e foi constatada que era clonada. A proprietária do veículo foi acionada e entrou em contato com os policiais do 14º BPM. A mulher afirmou que seu carro tem a mesma numeração de placa, porém o veículo estava na garagem de casa.
A proprietária ressaltou que estava recebendo diversas multas e notificações referentes a um veículo com a mesma placa do seu carro e havia estranhado a situação, mas não imaginava que a placa estava clonada. A vítima ainda deve comparecer a delegacia para esclarecer o caso.
Vingança
De acordo com informações do titular do 29º DP (Pajuçara), delegado Vicente Ferreira, o suspeito negou que tivesse interesse em praticar ´saidinha´ bancária. Francisco da Silva disse que estava em Maracanaú para vingar a morte de seu irmão, de 14 anos, que foi assassinado na semana passada. Francisco ainda disse que recebeu informações de que o homicida de seu irmão estaria na Pajuçara, e por isso, comprou a arma em uma feira no bairro Antônio Bezerra e passou a procurar o indivíduo.
O delegado Vicente Ferreira acredita na versão de que Vicente procurava pelo desafeto, mas não descarta a hipótese de que o homem também planejava praticar o crime contra clientes das agências, já que estava rondando os bancos no veículo.
Francisco foi autuado em flagrante no Artigo 16 do Estatuto do Desarmamento, que é referente ao porte ilegal de arma de fogo. O delegado ressaltou ainda que o revólver estava com a numeração raspada.
AUTOR: DN
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