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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

EM BAGDÁ, ATAQUE AÉREO AMERICANO MATA O GENERAL QASSEM SOLEIMANI, UM DOS HOMENS MAIS PODEROSOS DO IRÃ

Foto de 2016 mostra Qassem Soleimani em celebração do aniversário da revolução islâmica de 1979 no Irã Foto: AP Photo/Ebrahim Noroozi, File

Qassem Soleimani, general morto em um ataque aéreo americano em Bagdá nesta quinta-feira (2), era um dos homens mais poderosos do Irã.

O major-general liderava desde 1998 a Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, e era apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país.

Além de Soleimani, o ataque com drone matou:

Abu Mahdi al-Muhandis, chefe de milícias do Iraque que eram apoiadas pelo Irã, as Forças Populares de Mobilização

Mohammed Ridha Jabri, porta-voz das Forças Populares de Mobilização

A comitiva havia chegado no aeroporto de Bagdá em um voo vindo da Síria, de acordo com militar ouvido pelo "New York Times".

Fama e popularidade no Irã
Em foto de 2016, Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, participa de um reunião em Terrã, no Irã Foto: Office of the Iranian Supreme Leader via AP, Arquivo
Soleimani era muito próximo do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e sobreviveu a diversas tentativas de assassinato nas últimas décadas.

Sob liderança de Soleimani, o Irã reforçou o apoio ao Hezbollah, no Líbano, e outros grupos militantes pró-iranianos.

O general expandiu a presença militar do seu país na Síria onde organizou a ofensiva do governo de Bashar al-Assad contra grupos rebeldes durante a guerra civil que assola o país. Ele também armou milhares de milicianos xiitas muçulmanos que lutavam ao lado das tropas aliadas de Assad.

No Iraque, ele apoiou um grupo xiita paramilitar que ajudou a combater o Estado Islâmico.

Carismático e muitas vezes evasivo, o comandante de cabelos grisalhos era reverenciado por alguns, odiado por outros, além de motivo de mitos e memes nas redes sociais.

De acordo com a BBC, ele ganhou os holofotes nos últimos anos após uma vida inteira nas sombras, dirigindo operações secretas para alcançar fama e popularidade no Irã. Recentemente, ele foi retratado em reportagens, em documentários e até citado em músicas pop.

A correspondente da BBC Lyse Doucet conta que o general era visto como o mentor dos planos mais ambiciosos do Irã no Oriente Médio, e como o verdadeiro ministro das Relações Exteriores do país em questões de guerra e paz.

Aumento da tensão Irã x EUA

Sua morte tem um grande impacto em um momento de escalada de tensão entre os EUA e o Irã, que se reflete especialmente no Iraque.

Desde o fim de outubro, militares e diplomatas americanos foram alvo de ataques, e na semana passada um funcionário dos EUA morreu em um bombardeio com foguetes.

A crise subiu de patamar na terça (31), quando milicianos iraquianos invadiram a embaixada americana em Bagdá. Trump acusou o Irã de estar por trás da ação e prometeu retaliação. De acordo com o Pentágono, Soleimani teria aprovado os ataques à embaixada.

A invasão da embaixada foi uma resposta a um ataque americano na fronteira com a Síria que matou 25 combatentes das Forças de Mobilização Popular do Iraque no domingo (29).
Aiatolá Khamenei promete vingança após ataque dos EUA
Local onde general iraniano foi morto em Bagdá, no Iraque Foto: Juliane Monteiro/ G1

O professor de Relações Internacionais Tanguy Baghdadi, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que o ataque é "catastrófico" e prevê uma forte reação do Irã.

"Para a estabilidade regional a gente não poderia imaginar um cenário mais tenso. O Iraque é um país muito fundamental. Não é por acaso que a gente teve guerra na década de 90. 

Sempre foi um espaço de disputa entre o Irã e, nas últimas décadas, os EUA", diz o especialista.

Em abril de 2019, os Estados Unidos designaram a Guarda Revolucionária do Irã como uma organização terrorista. Foi a primeira vez que Washington rotulou formalmente uma unidade militar de outro país como terrorista.

A Guarda Revolucionária Iraniana é uma organização criada após a Revolução Islâmica de 1979. Na ocasião, o governo do país passou a ser supervisionado pelo clero. É uma espécie de exército paralelo que responde somente ao aiatolá Ali Khamenei, que ocupa o posto há 30 anos.

AUTOR: G1

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