Imagem divulgada pelo SITE (grupo de monitoramento do terrorismo) mostra o refém japonês Kenji Goto em imagem que teria sido feita após a decapitação de outro refém, Haruta Yukawa (Foto: Reprodução/Twitter/SITE Intel Group)
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse neste domingo (25), horário local do Japão, que a "credibilidade" do vídeo que anunciou a execução de um refém japonês pelo Estado Islâmico é "alta", segundo a agência France Presse.
"Estamos verificando sua autenticidade, mas infelizmente no momento não podemos deixar de dizer que a credibilidade é alta", disse Abe à emissora "NHK".
"Considerando a dor intolerável e tristeza que sua família deve estar sentindo, estou sem fala", disse.
"Tal ato de terrorismo é ultrajante e inadmissível e provoca em mim nada além de forte indignação", acrescentou. "Eu o condeno com força e determinação."
O governo vai continuar analisando as imagens para confirmar definitivamente a autenticidade do vídeo, disse Abe.
A gravação de quase três minutos postada neste sábado mostra uma imagem parada de Kenji Goto segurando o que parece ser uma fotografia do corpo de Haruna Yukawa, com uma gravação de áudio na qual Goto fala sobre a nova exigência do Estado Islâmico para liberar uma prisioneira em troca de sua libertação.
O vídeo não foi postado em nenhum canal oficial do Estado Islâmico e nele não aparece a bandeira do grupo. A suposta execução de Yukawa também não é mostrada.
Obama condenou execução
O presidente americano, Barack Obama, condenou neste sábado o assassinato, ainda que a execução não tenha sido confirmada oficialmente pelo governo do Japão.
"Os Estados Unidos condenam firmemente o assassinato brutal do cidadão japonês Haruna Yukawa por esse grupo terrorista", assinala Obama em um comunicado, referindo-se à organização jihadista.
"Renovamos nosso chamado para que seja libertado imediatamente Kenji Goto e todos os outros reféns", diz o comunicado da Casa Branca, acrescentando que os Estados Unidos continuarão trabalhando com o aliado Japão, e elogiando o esforço daquele país para a pacificação e o desenvolvimento do Oriente Médio.
"Continuaremos trabalhando juntos para transformar essas mortes em justiça", acrescenta o texto, referindo-se aos reféns executados pelo Estado Islâmico.
Governo japonês reage
"Estamos verificando sua autenticidade, mas infelizmente no momento não podemos deixar de dizer que a credibilidade é alta", disse Abe à emissora "NHK".
"Considerando a dor intolerável e tristeza que sua família deve estar sentindo, estou sem fala", disse.
"Tal ato de terrorismo é ultrajante e inadmissível e provoca em mim nada além de forte indignação", acrescentou. "Eu o condeno com força e determinação."
O governo vai continuar analisando as imagens para confirmar definitivamente a autenticidade do vídeo, disse Abe.
A gravação de quase três minutos postada neste sábado mostra uma imagem parada de Kenji Goto segurando o que parece ser uma fotografia do corpo de Haruna Yukawa, com uma gravação de áudio na qual Goto fala sobre a nova exigência do Estado Islâmico para liberar uma prisioneira em troca de sua libertação.
O vídeo não foi postado em nenhum canal oficial do Estado Islâmico e nele não aparece a bandeira do grupo. A suposta execução de Yukawa também não é mostrada.
Obama condenou execução
O presidente americano, Barack Obama, condenou neste sábado o assassinato, ainda que a execução não tenha sido confirmada oficialmente pelo governo do Japão.
"Os Estados Unidos condenam firmemente o assassinato brutal do cidadão japonês Haruna Yukawa por esse grupo terrorista", assinala Obama em um comunicado, referindo-se à organização jihadista.
"Renovamos nosso chamado para que seja libertado imediatamente Kenji Goto e todos os outros reféns", diz o comunicado da Casa Branca, acrescentando que os Estados Unidos continuarão trabalhando com o aliado Japão, e elogiando o esforço daquele país para a pacificação e o desenvolvimento do Oriente Médio.
"Continuaremos trabalhando juntos para transformar essas mortes em justiça", acrescenta o texto, referindo-se aos reféns executados pelo Estado Islâmico.
Governo japonês reage
Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, fala com jornalistas em sua residência oficial depois de uma nova mensagem divulgada por membros do Estado Islâmico; o governo está trabalhando para verificar a veracidade das imagens (Foto: AP Photo/Kyodo News )
O porta-voz do governo japonês, segundo a agência Reuters, disse que a suposta execução é "ultrajante" e "inaceitável". Ele exigiu a imediata liberação de Kenji Goto, de 47 anos.
O secretário-chefe de gabinete Yoshihide Suga afirmou, em um breve comunicado televisionado, que o vídeo aparentemente mostra Haruna Yukawa sendo morto. Ainda segundo a Reuters, o governo japonês afirmou que não poupará esforços para assegurar a soltura do outro refém e que não vai se render ao terrorismo.
Entenda o caso
Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico mostra dois reféns japoneses; grupo ameaçou mata-los em 72 horas caso não receba US$ 200 milhões de resgate (Foto: AP)
Em um vídeo publicado na internet na última terça-feira, um suposto membro do grupo jihadista deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução de dois reféns de nacionalidade japonesa.
Uma vez cumprido o prazo nesta sexta-feira, as autoridades de Tóquio garantiram que continuam fazendo o possível para libertar os reféns.
O governo revelou que mantém contato com países como Jordânia e Turquia para, através deles, conseguir chegar a autoridades religiosas e líderes locais que ajudem o Japãox a conseguir a libertação dos dois reféns.
Muhammed Ibrahim, um membro do grupo opositor sírio Coalizão Nacional Síria (CNFROS), revelou, por sua vez, à emissora pública japonesa 'NHK' que seu grupo está ajudando o Japão a negociar a libertação dos reféns.
Ibrahim explicou que alguns membros da coalizão estão recolhendo informações sobre os reféns a pedido do governo japonês.
Os dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto, um conhecido jornalista freelancer de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de 42 anos que aparentemente viajou à Síria para montar uma empresa de segurança e que acabou se unindo a um grupo rebelde, rival do EI.
AUTOR: G1/SP
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