O IHA é medido pelo número de adolescentes vítimas de violência em proporção à população da cidade na mesma faixa etária e estima a quantidade de jovens que podem ser mortos nos próximos anos, caso não sejam tomadas medidas preventivas. Em Fortaleza, a estimativa é de que 2.988 adolescentes podem ser assassinados caso não haja redução efetiva da violência urbana.
O IHA expressa, para cada grupo de 1.000 adolescentes que completaram 12 anos, quantos não completarão 19 anos. O estudo mostra também que o Índice de Homicídios de Adolescentes aumentou em mais de quatro vezes desde 2005, o maior aumento entre as capitais brasileiras.
Entre capitais e demais cidades do Brasil, Fortaleza tem o 4º maior IHA. O município com o índice mais elevado é Itabuna, com 17,11 adolescentes mortos para cada grupo de 1.000. Cariacica, Serra, Fortaleza, Camaçari e Maceió são os municípios seguintes, com valores superiores a 9.
Ainda de acordo com o estudo, a região Nordeste apresenta, nos últimos anos, valores crescentes e acima da média nacional. Em 2012, Fortaleza, Santa Rita (PB), Maceió, Eunápolis (BA), Itabuna (BA), Lauro de Freitas (BA), Porto Seguro (BA), Salvador, Simões Filho (BA), Teixeira de Feitas (BA) e Vitória da Conquista (BA) revelaram índices considerados altos, todos acima de oito adolescentes perdidos.
Em todo o Brasil, "se nada for feito, nós teremos as 42 mil mortes. A proposta do pacto é uma urgência. É uma ação do governo federal na construção de um plano nacional para prevenir as mortes de adolescentes e acabar com esse ciclo de violência", afirmou a ministra Ideli Salvatti, destacando que é fundamental a integração dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo para a realização desse plano.
AUTOR: G1/CE
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