Os corpos foram achados com perfurações a bala dentro de uma sala na subestação da Coelce, situada no município de Cascavel FOTO: JOSÉ LEOMAR
Três pessoas foram achadas mortas na subestação da Companhia Energética do Ceará (Coelce) de Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), durante a manhã de ontem. A Polícia acredita que depois do duplo homicídio, o atirador tenha disparado contra a própria cabeça. As vítimas são dois vigilantes que trabalhavam no local e um operário terceirizado da Coelce, que atuava no Centro de Serviços do Município.
De acordo com informações do major Edálcio Aragão, que estava na Supervisão de Policiamento da Capital (CPC), ontem, o tumulto deve ter começado no momento da troca de turno dos vigilantes, por volta das 18h do último domingo. "Ainda não se sabe porque, mas houve uma confusão e um deles teve uma atitude totalmente desproporcional", contou o oficial.
Conforme o major, José Gilberto Alves estava saindo do trabalho e seria rendido por Marciano Costa da Silva quando a briga se deu. O funcionário terceirizado da Coelce Raimundo Nonato Matias teria escutado os disparos e foi até o local ver o que estava acontecendo.
Três pessoas foram achadas mortas na subestação da Companhia Energética do Ceará (Coelce) de Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), durante a manhã de ontem. A Polícia acredita que depois do duplo homicídio, o atirador tenha disparado contra a própria cabeça. As vítimas são dois vigilantes que trabalhavam no local e um operário terceirizado da Coelce, que atuava no Centro de Serviços do Município.
De acordo com informações do major Edálcio Aragão, que estava na Supervisão de Policiamento da Capital (CPC), ontem, o tumulto deve ter começado no momento da troca de turno dos vigilantes, por volta das 18h do último domingo. "Ainda não se sabe porque, mas houve uma confusão e um deles teve uma atitude totalmente desproporcional", contou o oficial.
Conforme o major, José Gilberto Alves estava saindo do trabalho e seria rendido por Marciano Costa da Silva quando a briga se deu. O funcionário terceirizado da Coelce Raimundo Nonato Matias teria escutado os disparos e foi até o local ver o que estava acontecendo.
Neste momento, Silva teria atirado também contra o operário, que tombou morto, baleado nas costas e da nuca.
De acordo com a Polícia, depois das execuções, o vigilante escreveu uma carta contando o que aconteceu e se suicidou. "Os tiros foram propositais em todas as vítimas. Não havia nenhum sinal de que uma quarta pessoa tenha entrado na subestação. Infelizmente, o que os sinais apontam é que, em um momento de stress intenso, ele perdeu a cabeça" disse o militar.
Perícia
A carta e a arma do vigilante foram apreendidas pela equipe da Delegacia Metropolitana de Cascavel (DMC) e serão enviadas para a sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para serem periciadas. "O que preocupa é a diminuição do valor da vida. Matar está se tornando banal. As pessoas veem motivo em tudo para tirar uma vida. Esse rapaz devia estar passando por um problema sério e acabou descontando no colega de trabalho. Pela quantidade de disparos que efetuou dá para ver que estava transtornado", disse Edálcio Aragão.
O militar informou que no local do crime ninguém soube dizer o que pode ter causado a discussão. Os colegas das vítimas afirmaram que não tinham conhecimento de nenhum desentendimento entre os vigilantes que pudesse ter se agravado. O major disse que todos foram pegos de surpresa e demonstraram espanto com o episódio.
"Acreditamos que o fato tenha acontecido na noite de domingo, mas como só eles três estavam no local, os corpos só foram encontrados pelo funcionário que chegou hoje (ontem). É mesmo um fato muito traumático, que será difícil de ser esquecido, ou compreendido", considerou Aragão. Familiares de Gilberto Alves que estiveram no local afirmaram à Polícia que o vigilante iria se aposentar nos próximos meses.
A empresa Ceará Segurança de Valores Ltda, onde os dois vigilantes trabalhavam, informou que lamenta profundamente o que aconteceu a seus dois funcionários e ao operário terceirizado da Coelce.
Antigos
O gerente de recursos Humanos, Valdo Nascimento, disse que as vítimas eram funcionários antigos e nunca apresentaram nenhum tipo de comportamento divergente do que é exigido pela empresa.
"Gilberto trabalhava conosco desde o ano de 1991 e Marciano desde 2006. Nunca causaram nenhum tipo de problema. Aliás, nenhum vigilante desta empresa se envolveu em um caso tão grave. Isso é inédito para nós".
O gerente disse ainda que todos os vigilantes da Ceará Segurança são submetidos periodicamente à avaliações psicológicas, que analisam sua capacidade de lidar com situações de alto stress. Segundo ele, os dois funcionários mortos, ontem, estavam com seus exames em dia.
Sobre os possíveis motivos do fato, Nascimento disse que "não quer se pronunciar a respeito, porque sabe apenas de especulações. A ocorrência foi de natureza tão misteriosa que seria leviano afirmar algo. Estamos aguardando uma resposta das perícias feitas no local e da Polícia".
Por sua vez, a Coelce informou, por meio de nota que, "lamenta profundamente o ocorrido e aguarda o andamento das investigações da Polícia".
AUTOR: DN
A carta e a arma do vigilante foram apreendidas pela equipe da Delegacia Metropolitana de Cascavel (DMC) e serão enviadas para a sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para serem periciadas. "O que preocupa é a diminuição do valor da vida. Matar está se tornando banal. As pessoas veem motivo em tudo para tirar uma vida. Esse rapaz devia estar passando por um problema sério e acabou descontando no colega de trabalho. Pela quantidade de disparos que efetuou dá para ver que estava transtornado", disse Edálcio Aragão.
O militar informou que no local do crime ninguém soube dizer o que pode ter causado a discussão. Os colegas das vítimas afirmaram que não tinham conhecimento de nenhum desentendimento entre os vigilantes que pudesse ter se agravado. O major disse que todos foram pegos de surpresa e demonstraram espanto com o episódio.
"Acreditamos que o fato tenha acontecido na noite de domingo, mas como só eles três estavam no local, os corpos só foram encontrados pelo funcionário que chegou hoje (ontem). É mesmo um fato muito traumático, que será difícil de ser esquecido, ou compreendido", considerou Aragão. Familiares de Gilberto Alves que estiveram no local afirmaram à Polícia que o vigilante iria se aposentar nos próximos meses.
A empresa Ceará Segurança de Valores Ltda, onde os dois vigilantes trabalhavam, informou que lamenta profundamente o que aconteceu a seus dois funcionários e ao operário terceirizado da Coelce.
Antigos
O gerente de recursos Humanos, Valdo Nascimento, disse que as vítimas eram funcionários antigos e nunca apresentaram nenhum tipo de comportamento divergente do que é exigido pela empresa.
"Gilberto trabalhava conosco desde o ano de 1991 e Marciano desde 2006. Nunca causaram nenhum tipo de problema. Aliás, nenhum vigilante desta empresa se envolveu em um caso tão grave. Isso é inédito para nós".
O gerente disse ainda que todos os vigilantes da Ceará Segurança são submetidos periodicamente à avaliações psicológicas, que analisam sua capacidade de lidar com situações de alto stress. Segundo ele, os dois funcionários mortos, ontem, estavam com seus exames em dia.
Sobre os possíveis motivos do fato, Nascimento disse que "não quer se pronunciar a respeito, porque sabe apenas de especulações. A ocorrência foi de natureza tão misteriosa que seria leviano afirmar algo. Estamos aguardando uma resposta das perícias feitas no local e da Polícia".
Por sua vez, a Coelce informou, por meio de nota que, "lamenta profundamente o ocorrido e aguarda o andamento das investigações da Polícia".
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