Dois policiais baleados, uma criança morta a tiros e um jovem atropelado e morto em meio a uma perseguição policial. Este foi o saldo de mais um dia de confrontos armados entre bandidos e a Polícia no bairro Bom Jardim, zona Sul de Fortaleza. A “guerra” travada entre duas facções criminosas pelo domínio de território já chega ao seu quarto dia com registros de violência em alto grau.
Nesta quarta-feira (25), os confrontos começaram ainda durante a madrugada e terminaram com um policial militar baleado com um tiro no braço. O tiroteio durou cerca de uma hora e uma patrulha da PM sofreu uma emboscada.
A troca de tiros aconteceu nas proximidades da comunidade do Marrocos, que, juntamente com a comunidade do Urubu, é dominada pela facção Guardiões do Estado (CV). Bandidos das duas comunidades estão em guerra com criminosos oponentes pertencentes ao Comando Vermelho (CV), que dominam o Conjunto Habitacional Miguel Arraes, do programa “Minha Casa, minha Vida”.
Criança
O tiroteio ocorrido na madrugada e que deixou ferido um policial militar identificado como cabo PM Farias, ocorreu por volta de 3 horas e se estendeu até o amanhecer da quarta-feira (25). Segundo relatos do militar, um grupo fortemente armado, vestindo roupas pretas e usando balaclavas (capuzes), além de armas de grosso calibre, como escopetas, submetralhadoras e pistolas, emboscou a patrulha na Rua do Canal, já próximo da Favela do Urubu.
Os militares foram cercados, trocaram tiros com os criminosos até acabar a munição. Segundo o cabo Farias, os bandidos estavam em uma caminhonete modelo Amarok e usavam armas longas. Os militares foram salvos com a chegada de reforços de outras companhias e batalhões. O PM foi levado para o Hospital Frotinha de Parangaba e submetido a uma cirurgia de pequeno porte e liberado.
A PM reforço a ação na área, e, por volta do meio-dia, uma equipe da Coordenadoria de Inteligência Policial (CIP), chegou a um endereço na Rua Nova Conquista, onde, segundo denúncias, havia armas e drogas escondidas. Os PMs à paisana foram recebidos à tiros e um deles ficou ferido, o segundo em poucas horas. No cerco, a Polícia descobriu que duas mulheres estavam armadas e uma delas fez uma criança como refém para impedir a ação da PM.
Em meio às negociações, houve um tiroteio e a criança usada como “escudo humano” foi baleada e morta. Era o menino José Isaac Santiago da Silva, de 6 anos. A avó dele, Francisca Iracema Neco, 56 anos, também foi ferida a tiros, assim como a mulher armada que resistiu à prisão. Após o tiroteio, a Polícia invadiu a casa e prendeu a ex-presidiária Francisca Antônia Neco Santiago e a companheiras desta. As duas mulheres foram presas. Antônia usa uma tornozeleira eletrônica e saiu da cadeia há cerca de três meses.
Outra morte
Já na noite de ontem, novo cerco policial terminou em morte, quando policiais receberam a informação de que novamente os bandidos da Comunidade do Urubu estariam se armando para atacar a PM na região. Um carro modelo Gol foi perseguido pelas ruas do bairro. O carro era ocupado por vários bandidos fortemente armados. Em um cruzamento, os criminosos invadiram a contra-mão e acabaram atropelando um rapaz que voltava de uma academia de ginástica para casa.
Criança
O tiroteio ocorrido na madrugada e que deixou ferido um policial militar identificado como cabo PM Farias, ocorreu por volta de 3 horas e se estendeu até o amanhecer da quarta-feira (25). Segundo relatos do militar, um grupo fortemente armado, vestindo roupas pretas e usando balaclavas (capuzes), além de armas de grosso calibre, como escopetas, submetralhadoras e pistolas, emboscou a patrulha na Rua do Canal, já próximo da Favela do Urubu.
Os militares foram cercados, trocaram tiros com os criminosos até acabar a munição. Segundo o cabo Farias, os bandidos estavam em uma caminhonete modelo Amarok e usavam armas longas. Os militares foram salvos com a chegada de reforços de outras companhias e batalhões. O PM foi levado para o Hospital Frotinha de Parangaba e submetido a uma cirurgia de pequeno porte e liberado.
A PM reforço a ação na área, e, por volta do meio-dia, uma equipe da Coordenadoria de Inteligência Policial (CIP), chegou a um endereço na Rua Nova Conquista, onde, segundo denúncias, havia armas e drogas escondidas. Os PMs à paisana foram recebidos à tiros e um deles ficou ferido, o segundo em poucas horas. No cerco, a Polícia descobriu que duas mulheres estavam armadas e uma delas fez uma criança como refém para impedir a ação da PM.
Em meio às negociações, houve um tiroteio e a criança usada como “escudo humano” foi baleada e morta. Era o menino José Isaac Santiago da Silva, de 6 anos. A avó dele, Francisca Iracema Neco, 56 anos, também foi ferida a tiros, assim como a mulher armada que resistiu à prisão. Após o tiroteio, a Polícia invadiu a casa e prendeu a ex-presidiária Francisca Antônia Neco Santiago e a companheiras desta. As duas mulheres foram presas. Antônia usa uma tornozeleira eletrônica e saiu da cadeia há cerca de três meses.
Outra morte
Já na noite de ontem, novo cerco policial terminou em morte, quando policiais receberam a informação de que novamente os bandidos da Comunidade do Urubu estariam se armando para atacar a PM na região. Um carro modelo Gol foi perseguido pelas ruas do bairro. O carro era ocupado por vários bandidos fortemente armados. Em um cruzamento, os criminosos invadiram a contra-mão e acabaram atropelando um rapaz que voltava de uma academia de ginástica para casa.
A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente. Os bandidos fugiram à pé, abandonando o veículo .
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
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