O bando seria o “cabeça” da facção criminosa Comando vermelho (CV) em Fortaleza e suspeito de ter comandado os ataques a coletivos e contra prédios públicos na Capital há duas semanas.
O chefe da quadrilha era procurado pela Justiça há, pelo menos, dois anos. Trata-se do traficante de drogas e homicida José Flávio Rodrigues Pereira, o “Gago da Barra” ou “Gago do Gueto”, cuja ficha criminal indica envolvimento em 11 assassinatos, além de outros delitos graves.
Conforme a Inteligência da PM, “Gago” seria um dos principais líderes do CV em Fortaleza e teria ordenado aos seus “soldados”, bandidosda comunidade do Gueto, na Barra do Ceará (zona Oeste), a praticar o atentado no prédio da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), na Praia de Iracema, na madrugada de 24 de março último.
O chefe da quadrilha era procurado pela Justiça há, pelo menos, dois anos. Trata-se do traficante de drogas e homicida José Flávio Rodrigues Pereira, o “Gago da Barra” ou “Gago do Gueto”, cuja ficha criminal indica envolvimento em 11 assassinatos, além de outros delitos graves.
Conforme a Inteligência da PM, “Gago” seria um dos principais líderes do CV em Fortaleza e teria ordenado aos seus “soldados”, bandidosda comunidade do Gueto, na Barra do Ceará (zona Oeste), a praticar o atentado no prédio da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), na Praia de Iracema, na madrugada de 24 de março último.
O fato que resultou em um confronto com a Polícia Militar. No tiroteio, três dos quatro criminosos da quadrilha acabaram mortos. O bando portava granadas militares, bombas incendiárias (coquetéis molotov), além de armas de fogo (pistolas).
Ataques
Ainda de acordo com informações colhidas pela Inteligência, com a morte de Francisco José Raniel Barbosa dos Santos, Davi Lima Pires e de um terceiro bandido não identificado, durante o confronto com a Polícia, “Gago da Barra” e sua quadrilha fugiu do Gueto e foi se esconder na casa de parceiros do Comando Vermelho (CV) na comunidade Lagoa do Urubu, no bairro Álvaro Weyne.
Horas depois da morte dos comparsas, bandidos da facção receberam orientação direta de “Gago” e saíram às ruas da Capital incendiando ônibus e vans do transporte coletivo. No entanto, as autoridades já sabem que a ordem que “Gago” repassou para a facção veio de dentro de um presídio, a CPPL 2, onde está o comando geral do CV no Ceará. Entre os líderes da facção, o traficante de drogas Márcio Gleidson Dias, o “Márcio do Gueto”, parceiro de crimes de “Gago” e outros criminosos de alta periculosidade, como os assaltantes de bancos “Michelan” e “”Bruno da Alzira”.
Naquela noite (24 de março), foram perpetrados, ao menos, seis ataques a coletivos, incendiados na Praça do Coração de Jesus (centro), avenidas Leste-Oeste e Imperador e outros corredores de tráfego do transporte urbano da cidade. No domingo (25), um sétimo ônibus foi incendiado na Avenida Perimetral, no bairro José Walter.
Na segunda-feira (26), o mesmo bando, que permaneceu escondido nas cercanias da Lagoa do Urubu voltou a formar um “bonde” e incendiou o oitavo coletivo nas ruas do bairro Álvaro Weyne.
Fugiram
Na semana passada, o Comando-Geral da PM determinou que tropas das forças especiais da Corporação (batalhões de Choque, Raio e BPRE) ocupassem a comunidade da Lagoa do Urubu. Durante todo o fim de semana prolongado da Semana Santa, as ruas do bairro foram tomadas por viaturas durante 24 horas. Acuado, o chefe do CV em Fortaleza e seus principais comparsas fugiram para a região do Maciço de Baturité, onde acabaram sendo presos, na tarde de ontem, numa abordagem do BPRE. Os criminosos estavam a bordo de uma caminhoneta Hilux.
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
Ataques
Ainda de acordo com informações colhidas pela Inteligência, com a morte de Francisco José Raniel Barbosa dos Santos, Davi Lima Pires e de um terceiro bandido não identificado, durante o confronto com a Polícia, “Gago da Barra” e sua quadrilha fugiu do Gueto e foi se esconder na casa de parceiros do Comando Vermelho (CV) na comunidade Lagoa do Urubu, no bairro Álvaro Weyne.
Horas depois da morte dos comparsas, bandidos da facção receberam orientação direta de “Gago” e saíram às ruas da Capital incendiando ônibus e vans do transporte coletivo. No entanto, as autoridades já sabem que a ordem que “Gago” repassou para a facção veio de dentro de um presídio, a CPPL 2, onde está o comando geral do CV no Ceará. Entre os líderes da facção, o traficante de drogas Márcio Gleidson Dias, o “Márcio do Gueto”, parceiro de crimes de “Gago” e outros criminosos de alta periculosidade, como os assaltantes de bancos “Michelan” e “”Bruno da Alzira”.
Naquela noite (24 de março), foram perpetrados, ao menos, seis ataques a coletivos, incendiados na Praça do Coração de Jesus (centro), avenidas Leste-Oeste e Imperador e outros corredores de tráfego do transporte urbano da cidade. No domingo (25), um sétimo ônibus foi incendiado na Avenida Perimetral, no bairro José Walter.
Na segunda-feira (26), o mesmo bando, que permaneceu escondido nas cercanias da Lagoa do Urubu voltou a formar um “bonde” e incendiou o oitavo coletivo nas ruas do bairro Álvaro Weyne.
Fugiram
Na semana passada, o Comando-Geral da PM determinou que tropas das forças especiais da Corporação (batalhões de Choque, Raio e BPRE) ocupassem a comunidade da Lagoa do Urubu. Durante todo o fim de semana prolongado da Semana Santa, as ruas do bairro foram tomadas por viaturas durante 24 horas. Acuado, o chefe do CV em Fortaleza e seus principais comparsas fugiram para a região do Maciço de Baturité, onde acabaram sendo presos, na tarde de ontem, numa abordagem do BPRE. Os criminosos estavam a bordo de uma caminhoneta Hilux.
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
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