Um menino olha pela janela de sua casa danificada por um ataque aéreo perto do aeroporto de Saná, no Iêmen. A capital do país sofreu na noite de segunda (30) os bombardeios mais violentos desde o início dos ataques da coalizão árabe pela Arábia Saudita (Foto: Khaled Abdullah/Reuters)
Pelo menos 540 pessoas morreram e 1,7 mil ficaram feridas em combates no Iêmen desde 19 de março, anunciou em Genebra a Organização Mundial da Saúde (OMS). O balanço vai até 6 de abril, afirmou o porta-voz Christian Lindmeier.
Além disso, pelo menos 74 crianças morreram e 44 ficaram feridas desde 26 de março, quando começou no país a ofensiva da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita para conter o avanço dos rebeldes xiitas, afirmou o porta-voz do Fundo da ONU para a Infância, Christophe Boulierac.
O porta-voz do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Christophe Boulierac, afirmou que pelo menos 74 crianças faleceram e 44 ficaram feridas desde 26 de março, quando começou a ofensiva da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita para conter o avanço dos rebeldes xiitas no país.
Mas a organização considera que o número de crianças mortas é muito mais elevado.
O Unicef calcula que um milhão de crianças estão impedidas de frequentar a escola no Iêmen em consequência da violência.
"As crianças deveriam receber proteção imediata", declarou Boulierac.
Ele informou que os funcionários no Iêmen tentam determinar as causas das mortes das crianças.
O porta-voz afirmou que as crianças são "vítimas de armas diretamente ou de consequências indiretas deste conflito", já que a violência afeta as infraestruturas de saúde.
"Outro efeito indireto é a falta de água potável, o que abre a porta para muitas doenças", disse Boulierac, que também citou a "interrupção das campanhas de vacinação por medidas de segurança".
Os combates prosseguem entre os rebeldes xiitas e os partidários do presidente Abd Rabo Mansur Hadi, apoiados pela Arábia Saudita.
A violência deixou mais de 100.000 deslocados, segundo o Unicef.
Últimos combates
Os combates continuam no país. Na última noite, pelo menos 18 pessoas morreram em confrontos no sul do Iêmen, particularmente em Áden, entre rebeldes xiitas e forças leais ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, informaram nesta terça-feira (7) fontes médicas e militares.
Em Áden, segunda maior cidade do país, os confrontos se concentraram no bairro de Al-Moalla, onde morreram quatro combatentes das forças de Hadi e seis rebeldes, informou uma fonte militar.
As forças leais ao presidente retomaram o controle de vários setores de Al-Moalla, no centro de Áden, o que obrigou o recuo dos rebeldes xiitas, que combatem ao lado de militares leais ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh.
A meta dos rebeldes e de seus aliados é assumir o controle do porto de Áden.
Aviões da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita bombardearam a base aérea de Al-Anad, na província de Lahj, ao norte de Áden, controlada pelos rebeldes e cercada pelas forças de Hadi, informou o general Muthanna Jawas.
Na província de Abyan, ao leste de Áden, oito milicianos morreram em uma emboscada das tribos leais a Hadi, informou o governador El Jedr al-Saidi.
Desde domingo, os combates no Iêmen, especialmente no sul, provocaram a morte de 159 pessoas, 63 delas em Áden, segundo um balanço da AFP com base nas informações de diversas fontes.
AUTOR: FRANCE PRESSE
Pelo menos 540 pessoas morreram e 1,7 mil ficaram feridas em combates no Iêmen desde 19 de março, anunciou em Genebra a Organização Mundial da Saúde (OMS). O balanço vai até 6 de abril, afirmou o porta-voz Christian Lindmeier.
Além disso, pelo menos 74 crianças morreram e 44 ficaram feridas desde 26 de março, quando começou no país a ofensiva da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita para conter o avanço dos rebeldes xiitas, afirmou o porta-voz do Fundo da ONU para a Infância, Christophe Boulierac.
O porta-voz do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Christophe Boulierac, afirmou que pelo menos 74 crianças faleceram e 44 ficaram feridas desde 26 de março, quando começou a ofensiva da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita para conter o avanço dos rebeldes xiitas no país.
Mas a organização considera que o número de crianças mortas é muito mais elevado.
O Unicef calcula que um milhão de crianças estão impedidas de frequentar a escola no Iêmen em consequência da violência.
"As crianças deveriam receber proteção imediata", declarou Boulierac.
Ele informou que os funcionários no Iêmen tentam determinar as causas das mortes das crianças.
O porta-voz afirmou que as crianças são "vítimas de armas diretamente ou de consequências indiretas deste conflito", já que a violência afeta as infraestruturas de saúde.
"Outro efeito indireto é a falta de água potável, o que abre a porta para muitas doenças", disse Boulierac, que também citou a "interrupção das campanhas de vacinação por medidas de segurança".
Os combates prosseguem entre os rebeldes xiitas e os partidários do presidente Abd Rabo Mansur Hadi, apoiados pela Arábia Saudita.
A violência deixou mais de 100.000 deslocados, segundo o Unicef.
Últimos combates
Os combates continuam no país. Na última noite, pelo menos 18 pessoas morreram em confrontos no sul do Iêmen, particularmente em Áden, entre rebeldes xiitas e forças leais ao presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, informaram nesta terça-feira (7) fontes médicas e militares.
Em Áden, segunda maior cidade do país, os confrontos se concentraram no bairro de Al-Moalla, onde morreram quatro combatentes das forças de Hadi e seis rebeldes, informou uma fonte militar.
As forças leais ao presidente retomaram o controle de vários setores de Al-Moalla, no centro de Áden, o que obrigou o recuo dos rebeldes xiitas, que combatem ao lado de militares leais ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh.
A meta dos rebeldes e de seus aliados é assumir o controle do porto de Áden.
Aviões da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita bombardearam a base aérea de Al-Anad, na província de Lahj, ao norte de Áden, controlada pelos rebeldes e cercada pelas forças de Hadi, informou o general Muthanna Jawas.
Na província de Abyan, ao leste de Áden, oito milicianos morreram em uma emboscada das tribos leais a Hadi, informou o governador El Jedr al-Saidi.
Desde domingo, os combates no Iêmen, especialmente no sul, provocaram a morte de 159 pessoas, 63 delas em Áden, segundo um balanço da AFP com base nas informações de diversas fontes.
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