Resgate foi feito por marinheiros quando pescadores estavam em alto-mar (Foto: Marinha/Divulgação)
O resgate foi realizada na noite da segunda-feira (14) e durou três horas e meia. Os homens relataram que viveram momentos de pânico depois que o motor do barco deles quebrou em alto-mar.
Os pescadores saíram de Bragança, no interior do Pará. Após cinco dias em alto-mar, o motor do barco pesqueiro deixou de funcionar a cerca de 100 milhas náuticas e a mais de 180 quilômetros da cidade de Salinópolis, também no Pará.
Antônio Raimundo Tavares, afirma que nunca viveu uma experiência tão perigosa. “Seis tripulantes a bordo, no meio do nada, sem socorro. A gente preocupado com a família em terra. Não tinha outra alternativa a não ser pensar, pensar como sairia dali”, conta o pescador há mais de 40 anos.
O contato foi feito com a Fragata Rademaker, que voltava da Jamaica de uma missão internacional, chamada Unitas, com 310 pessoas a bordo em direção a Fortaleza. Por volta das 19 horas, do dia 14 de outubro, os tripulantes ouviram um pedido de socorro pela frequência usada permanentemente nos navios. No momento do chamado, o navio estava a sete milhas náuticas do barco pesqueiro.
De acordo com os oficiais da fragata, as condições de mar e vento não eram favoráveis, com ondas de 1,5 a 2 metros e ventos com rajadas de até 30 nós, dificultaram a retirada dos tripulantes da embarcação. O primeiro foi resgatado pelo militar do navio especializado em natação de salvamento, mas os outros cinco tripulantes foram retirados com ajuda de um guincho.
Após o resgate, os pescadores foram examinados por médicos, receberam roupa, alimentação e ficaram alojados no navio. “A gente sempre tem fé em Deus. Ele nunca desampara a gente”, diz o pescador Felipe Dark. Depois da tensão, outro colega de barco pesqueiro já brinca. “Eu pensava que eles iam prender a gente na hora. Foi Deus que colocou eles ali”, diz Ribamar Pires.
AUTOR: G1/CE
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