No fim da noite dessa quarta-feira (9), o secretário de Estado de Segurança, Aluísio Mendes, havia informado que eram 13 mortos, mas, na manhã desta quinta-feira (10), admitiu ter ocorrido duplicidade na contagem dos corpos.
No Instituto Médico Legal (IML), foram confirmadas a entrada de seis corpos vindos da Casa de Detenção. Nos hospitais municipais de São Luís — Djalma Marques, o Socorrão I, e Clementino Moura, o Socorrão II — há outros quatro.
"As mortes todas são em decorrência de brigas entre detentos de facções adversárias. O tumulto começou após a inteligência da SSP ter descoberto que 60 presos estavam cavando um túnel pelo qual pretendiam sair essa madrugada (de quinta-feira). Quando agentes penitenciários tentaram acessar a cela onde ficava o início do túnel, os presos se rebelaram tentando evitar a revista", explicou o secretário.
Familiares seguiram à Cadet em busca de informações dos presos no início da noite (quarta-feira). O cabo Campos, da Polícia Militar, que estava no local, disse que houve um forte incêndio lá dentro, que foi apagado por volta das 23h30. Além disso, ele falou que o movimento de familiares era muito intenso no local, e, que houve princípio de confronto. Familiares jogaram pedras e outros objetos contra agentes penitenciários.
Com o motim desta quarta-feira (9), chegam a 16 o número de detentos mortos em São Luís somente no mês de outubro, em rebeliões. No dia 1º, a transferência de 18 presos que estavam na Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas provocou a morte de três presos. Um deles foi decaptado.
Na ocasião, dois presos foram levados para o Hospital Socorrão II com ferimentos, e um agente penitenciário também foi hospitalizado, após ser atingido com uma pedra na cabeça.
AUTOR: G1/MA
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