Vista áerea da usina de Fukushima, em foto de arquivo feita no dia 20 de agosto, mostra os tanques com água contaminada na parte inferior da imagem. (Foto: Kyodo/Arquivo/Reuters)
A operadora esperava um volume de 30 a 40 milímetros de chuva neste domingo na usina nuclear, mas houve precipitação de 127 milímetros, o que provocou as falha dos mecanismos previstos para diminuir o acúmulo da água de chuva.
"Tentamos bombear a água, mas não foi suficiente", detalhou à Agência EFE o porta-voz da empresa, confirmando que subestimaram a tempestade e não puderam fazer nada para evitar que as barreiras de contenção transbordassem.
Os técnicos registraram uma leitura máxima de 710 becquerels por litro de radiação na água transbordada, cerca de 24 vezes mais que o teto de 30 becquerels por litro de substâncias poluentes estabelecido pelo governo.
"Neste momento estamos investigando o transbordamento, ainda não temos conhecimento da quantidade de água nem descartamos que uma parte tenha vazado para o oceano", acrescentou à EFE o porta-voz.
Este novo problema na central acontece em um mês no qual a unidade registrou diversos erros humanos que causaram fugas maciças de água contaminada e novos vazamentos para o mar.
AUTOR: EFE
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