Sara Vitória foi encontrada sem vida dentro de casa em MT. (Foto: Arquivo pessoal)
A estudante Fiama Rodrigues da Silva, 23 anos, irmã da bebê Sara Vitória, de 6 meses, que morreu de fome após ter sido deixada no berço por três dias, disse que tentou pediu a internação da mãe para tratamento de drogas quando ela ainda estava grávida da criança. A mãe, que confessou ter deixado a bebê em casa, foi presa preventivamente pela Polícia Civil na tarde de quinta-feira (10), em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. Ela deverá responder por homicídio ou por abandono de incapaz com resultado morte. O inquérito do caso ainda não foi concluído.
"Quando minha mãe estava grávida de cinco meses, eu a vi tomando etanol com açúcar. Ela não tinha feito pré-natal, estava sem acompanhamento médico nenhum. Levei ela num Caps [Centro de Atenção Psicossocial] e uma médica atestou que ela não tinha capacidade de cuidar da criança por causa do problema dela com drogas", disse Fiama, que estuda serviço social e mora na cidade mato-grossense de Tapurah.
A irmã de Sara Vitória disse que, com o laudo da médica em mãos, procurou a Defensoria Pública em Pontes e Lacerda para tentar entrar com uma ação a fim de internar a mãe de forma compulsória.
"Entreguei os documentos que pediram. Ficaram de me ligar 15 dias depois, mas não ligaram. Voltei lá essa semana e agora que disseram que estavam faltando documentos. Só que eu entreguei todos que eles tinham pedido", disse. Procurada, a Defensoria Pública no município disse que a ação judicial nunca se concretizou porque Fiama deixou de fornecer documentos.
A filha contou também que a mãe dizia, ainda grávida, que queria deixar o vício e que a criança tinha vindo para mudar a vida dela. A bebê nasceu prematura, aos 7 meses de gestação, por causa do uso de drogas, afirmou, mas a mãe aparentava ter mudado após dar à luz. "Ela parecia transformada, parecia que estava cuidando dela mesma", declarou a estudante.
Mesmo assim, Fiama disse que procurou o Conselho Tutelar e pediu para que acompanhassem a nova família. "Mas ninguém me atendeu. Pedi para a assistente social cuidar da minha mãe, já que eu não moro em Pontes e Lacerda, mas ninguém me atendeu. A minha irmã nasceu e morreu sem que ninguém pudesse ajudar", lamentou. O G1 tentou entrar em contato com o Conselho Tutelar, mas ninguém atendeu as ligações.
Entenda o caso
Sara Vitória, de seis meses, foi encontrada morta dentro do berço no último domingo (6) por um primo, que teve que arrombar o cadeado para poder entrar na casa. A mãe da criança havia saído da residência três dias antes. A polícia fez buscas por ela e a encontrou horas depois num lugar de uso e venda de drogas de Pontes e Lacerda.
AUTOR: G1/MT
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