I

LEITORES DO TIANGUÁ AGORA!

ESTAMOS EM MANUTENÇÃO!.

CUIDEM-SE!

CUIDEM-SE!
COM A AJUDA DE DEUS, VAMOS VENCER ESSA PANDEMIA!

CURTA O TIANGUÁ AGORA NO FACEBOOK!

RESGATE TIANGUÁ

RESGATE TIANGUÁ
NOVO NÚMERO!

TIANGUÁ AGORA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS!!!

MERCEARIA MAIA, O LUGAR CERTO PARA VOCÊ COMPRAR!

MERCEARIA MAIA, O LUGAR CERTO PARA VOCÊ COMPRAR!
RUA 103 N° 43 BAIRRO NOVO MONDUBIM

JC ESTÚDIO TUDO EM MÍDIAS PARA VOCÊ

JC ESTÚDIO TUDO EM MÍDIAS PARA VOCÊ
APROVEITE E PEÇA O SEU ORÇAMENTO JÁ!

CURTA O TIANGUÁ AGORA NO FACEBOOK!

CURTA A MAIS NOVA PÁGINA DESTE BLOG, NO FACEBOOK!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

PERITOS REVELAM DETALHES DA MORTE DO FILHO DE SUBTENENTE

Os peritos Wanderley Pinheiro e Ravi Barreira, da Perícia Forense do Estado (Pefoce) , deram detalhes, em entrevista à TV DN, de como foi feito o trabalho de análise laboratorial e nos computadores dos principais suspeitos FOTO: DANIEL ARAGÃO

Os resultados dos laudos periciais acerca da morte do menino Lewdo Ricardo Coelho Severino, 9, ocorrida no dia 11 de novembro de 2014, apontaram, segundo a Polícia Civil e os peritos, que a mãe do garoto, Cristiane Renata Coelho Severino, teria sido a autora do crime. Em entrevista concedida à TV DN, os peritos, legista e criminal, que atuaram no caso, relataram com detalhes como chegaram a essa conclusão e como ocorreu o envenenamento do garoto e os procedimentos realizados para coleta de dados dos smartphones e de um notebook.

O perito legista Wanderley Pinheiro de Holanda Junior, especialista farmacêutico da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), explicou que não há como falar com precisão o quanto o menino foi envenenado, mas dá uma indicação da quantidade colocada no alimento dado ao garoto. "Não é possível afirmamos com exatidão, mas a mãe deve ter utilizado uma colher de sopa ou mesmo um punhado do veneno", comentou o legista.

Inicialmente, o corpo do garoto deu entrada na Pefoce com a informação que ele havia ingerido um medicamento controlado. O médico perito legista, durante a necropsia, colheu o material biológico e encaminhou as amostras para análises em laboratório, procedimentos esses realizados em Fortaleza.

Após as primeiras indicações laboratoriais, um dos passos principais dessa sequência analítica, foi observar a presença de substância tóxica no sangue e, caso ingerido, a conteúdo estomacal. O exame de sangue não apresentou resquícios de medicamento, inicialmente apontado como Rivotril (Clonezapam). Ao examinar o estômago do garoto, para retirada de amostra, foi verificada a presença de grânulos acinzentados, confirmando a ingestão do popular "chumbinho" por via oral.

A perícia também procurou verificar se outros alimentos haviam sido ingeridos, mas foi apenas identificada uma substância láctea de coloração rosada. Em uma segunda visita realizada à casa da família, os agentes foram orientados a procurar substâncias e alimentos como iogurte ou sorvete. Eles então se depararam com o sorvete de morango dentro da geladeira, já utilizado, comprado no mesmo dia.

"Talvez se ele tivesse sido levado a uma unidade hospitalar antes de 30 a 40 minutos, possivelmente teriam salvado a criança. Uma lavagem gástrica seria solicitada para retirar o chumbinho que estaria causando a intoxicação, mas depende do biótipo de cada pessoa", relatou o perito. O veneno dado à criança tinha uma classificação muita forte, o que causou secreções no pulmão, pupilas contraídas e também convulsões.

Os laudos sobre o que o subtenente Francilewdo Bezerra Severino teria ingerido foi realizado de forma indireta pelo fato de ele ter sobrevivido à intoxicação. Conforme os peritos, colheram o material sanguíneo no hospital, mas não apresentou com muita precisão o que ele havia ingerido no dia. Foram analisados os exames laboratoriais e sinais clínicos para parear com as reações da intoxicação do veneno. "O pai poderia ter tido sequelas piores como comprometimento do sistema nervoso central. Além de ter ficado em coma por muitos mais dias", analisou o legista.

Durante o trabalho pericial foram analisadas duas taças de vinho que foram usadas pelo casal no dia da morte do filho. Em uma delas foram encontrados traços de Rivotril, mas não do veneno, que possivelmente foi ingerido por ele completamente, de acordo com os especialistas. Não foi possível identificar inicialmente, através dos vestígios, quem tomou o vinho na taça com o veneno, pois tanto as amostras de DNA e impressões digitais dos moradores da residência eram comuns ao ambiente. "Se fosse uma pessoa externa ao meio seria mais fácil de distinguir", disse o perito.

Mensagens eletrônicas

No início foram recebidos pela Polícia o smartphone de Francilewdo, que passou sem nenhuma restrição o equipamento e até a senha do seu Facebook, além de outros aparelhos antigos que estavam na residência do casal. Ao receber o material, o perito criminal especialista em Ciência da Computação, Ravi Barreira detectou que Cristiane utilizava o aparelho do subtenente com frequência.

De acordo com Barreira, após o crime, ela teria usado o celular do marido durante um tempo, chegando inclusive a enviar mensagem aos seus familiares. Foram identificados acessos no período em que ela disse ter ingerido remédios controlados, desmentido seus depoimentos. O dispositivo do subtenente não tinha senha o que facilitava o acesso aos dados e conversas.

Ao analisar o notebook, o especialista verificou que ambos tinham perfis de uso diferentes, bem como horários de uso alternados. O registro no histórico de um dos navegadores apresentou que pesquisas chegaram a ser realizadas, dias antes do crime, com questionamentos de "Como envenenar uma pessoa?", "Quais os efeitos do chumbinho?", "Quanto tempo leva para uma pessoa morrer envenenada?". A utilização de dois navegadores no notebook, Mozilla Firefox e o Internet Explorer, mostrou que existiam perfis e conteúdos acessados em horários diferentes. A perícia constatou, pelos horários de acesso , que Cristiane foi quem utilizou o computador para realizar as pesquisas na internet sobre o assunto.

Foi realizada uma reprodução simulada para dar subsídios aos peritos sobre o uso dos navegadores. Nesse procedimento, o perito foi ao local com os suspeitos realizando diversas perguntas sobre as ações de cada um e, em seguida, o cruzamento das informações relatadas. No aparelho dela foram encontradas conversas íntimas no mensageiro instantâneo. As conversas com o amante eram de conotação sexual, mas nada relacionado ao envenenamento.

Também foram retirados registros de conversas de um grupo da família, onde ela relatava a falta de assistência e presença de Francilewdo como pai. Se queixava que tinha muito trabalho com as crianças e que andava depressiva e que estava tomando medicação para a doença.

Uma metodologia externa no aparelho celular Samsumg de Cristiane teve de ser criada. A pesquisa gerou 9 mil páginas de registros e foram realizadas com bases de dados do exterior. Alguns peritos estrangeiros indicaram como realizar a análise no aparelho, mas todo o procedimento foi desenvolvido pelo o perito cearense.

Conforme os dois especialistas, as informações dos laudos químicos com os registros de textos, imagens e voz dos aparelhos eletrônicos os fatos foram cruzados e determinantes para indicar que Cristiane Coelho teria envenenado o filho.

Delegado

O delegado Wilder Brito, titular do 16º DP (Dias Macêdo), onde o caso está sendo investigado, indiciou a mulher pela morte do filho. Ele disse que deve pedir a prisão preventiva dela nos próximos dias. Paulo Quezado, advogado de Cristiane, disse que aguarda o envio do inquérito à Justiça para determinar qual a estratégia da defesa.

AUTOR: DN

Nenhum comentário:

Postar um comentário

IMPORTANTE

Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.

O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU

TIANGUÁ AGORA NO TWITTER!

Real Time Analytics