De seis para 20 unidades funcionando 24 horas por dia. Esta é a projeção para o ano de 2015 feita pelo delegado-geral de Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), Andrade Júnior, em relação às delegacias de Polícia instaladas em Fortaleza.
O delegado concedeu entrevista à TVDN, webtv do Diário do Nordeste, e falou sobre a nova estrutura da PCCE. Andrade já projeta a instituição com o acréscimo de 760 novos servidores que participaram de seleção pública, cujo processo ainda está em andamento.
"O Sistema de Segurança Pública é complexo. Temos vários atores, cada um com sua competência. Temos hoje o menor efetivo absoluto do Brasil em termos de policiais civis, mesmo levando em conta que mais da metade foi contratada na gestão Cid Gomes. Mais 760 novos agentes deverão ingressar até o fim do ano e mais 760 em 2016, questão que ainda tem que se resolver junto ao Governo", destacou.
Ampliar
Sobre o aumento no número de delegacias abertas 24 horas, Andrade explicou que, atualmente, apenas seis trabalham nesse sistema e o objetivo é ampliar para 20 das 25 existentes na Capital. "Serão ainda mais três na Região Sul, em Campos Sales, Crato e Brejo Santo, além da já existe em Juazeiro, que também será apresentado um projeto para abertura de mais uma (em Juazeiro). Teremos pelo menos mais quatro na Região Metropolitana, que hoje conta com três e comporta 14 municípios", ressaltou.
Dentro do novo plano de gestão da Polícia Civil há o Sistema Gerenciador de Homicídios (SGH). Segundo o delegado-geral, a meta é reduzir os gastos e amplificar a resolução dos crimes. Segundo ele, o Programa vai apresentar ao gestor qual o nível de resolução de homicídios por área, das 18 em que o Ceará está dividido.
O delegado destacou ainda um convênio firmado com o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) para que nos próximos cinco anos todos os inquéritos sejam digitalizados. "Temos um plano piloto na Divisão de combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) e vai se estender às Delegacias da Capital. No Interior, dependemos de um ajuste junto ao TJ. Isso gera uma economia de R$ 1,5 milhão por ano só em gastos, sem falar no tempo a mais que os policiais terão para se dedicar às investigações", afirmou Andrade Júnior.
Conforme o delegado, há um trabalho conjunto articulado pelo Governo do Estado que busca diminuir, além dos homicídios, os roubos.
AUTOR: DN
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