Chuva causa enchente em deserto do Chile (Foto: Alex Fuentes / AFP)
Duas pessoas morreram e mais de 20 estão desaparecidas em consequência das fortes chuvas que caem no norte do Chile, informou nesta quarta-feira (25) o governo, que decretou "estado de exceção constitucional por catástrofe" na região de Atacama e na cidade de Antofogasta.
"Podemos confirmar duas mortes" - um homem de 34 anos e uma mulher de 45 -, disse o subsecretário do Interior, Mahmud Aleuy, em entrevista na noite desta quarta. As chuvas deixaram mais de 2.300 desabrigados em Atacama e afetaram as operações da estatal de cobre Codelco.
A medida anunciada nesta quarta implica que "as Forças Armadas tomem o controle da região", disse o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo.
Peñailillo pediu para que "todas as pessoas que estão em lugares de risco na região do Atacama" saiam de suas casas. O forte temporal começou na tarde de terça (24) e houve corte de abastecimento elétrico e de comunicação. Cerca de 38.500 pessoas ficaram sem energia elétrica e aproximadamente 48.500 sem água potável.
Mais cedo, as autoridades haviam decretado alerta sanitário em algumas regiões de Copiapó. Nos aeroportos de Calama e Antofagasta, com alto tráfego por conta da atividade mineração, foram registrados atrasos em voos. A companhia aérea LAN justificou os atrasos "devido ao corte de fibra ótica que está afetando as comunicações nas regiões do norte do Chile".
Duas pessoas morreram e mais de 20 estão desaparecidas em consequência das fortes chuvas que caem no norte do Chile, informou nesta quarta-feira (25) o governo, que decretou "estado de exceção constitucional por catástrofe" na região de Atacama e na cidade de Antofogasta.
"Podemos confirmar duas mortes" - um homem de 34 anos e uma mulher de 45 -, disse o subsecretário do Interior, Mahmud Aleuy, em entrevista na noite desta quarta. As chuvas deixaram mais de 2.300 desabrigados em Atacama e afetaram as operações da estatal de cobre Codelco.
A medida anunciada nesta quarta implica que "as Forças Armadas tomem o controle da região", disse o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo.
Peñailillo pediu para que "todas as pessoas que estão em lugares de risco na região do Atacama" saiam de suas casas. O forte temporal começou na tarde de terça (24) e houve corte de abastecimento elétrico e de comunicação. Cerca de 38.500 pessoas ficaram sem energia elétrica e aproximadamente 48.500 sem água potável.
Mais cedo, as autoridades haviam decretado alerta sanitário em algumas regiões de Copiapó. Nos aeroportos de Calama e Antofagasta, com alto tráfego por conta da atividade mineração, foram registrados atrasos em voos. A companhia aérea LAN justificou os atrasos "devido ao corte de fibra ótica que está afetando as comunicações nas regiões do norte do Chile".
Homem atravessa rua inundada por um rio de Copiapó, depois de forte temporal que afetou a região norte do Chile (Foto: AFP PHOTO/ALEX FUENTES)
O temporal também provocou a suspensão das aulas em toda a região do Atacama, da qual Copiacó é capital. A maior preocupação das autoridades é a de que as chuvas continuem caindo com força nas próximas horas em toda a região.
A presidente Michelle Bachelet expressou sua "solidariedade com todos os afetados" e garantiu que serão enviados à região os recursos necessários para assegurar a normalidade dos serviços.
As chuvas, pouco habituais no árido norte chileno, aumentaram os fluxos de vários rios, inundando as principais ruas da cidade de Copiapó, 800 km ao norte de Santiago, e de outras cidades do interior. A cidade turística de San Pedro de Atacama fica a mais de 800 km de Copiacó.
A situação de emergência no norte, que abriga o deserto do Atacama, o mais árido do mundo, se contrapõem à situação de seca e incêndios florestais que arrasam milhares de hectares de floresta nativa no sul do país.
AUTOR: AFP
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