O atleta, especialista em ondas pesadas e tubulares e reconhecido internacionalmente por diversos títulos, foi baleado na manhã de segunda-feira na praia do Guarda do Embaú, em Palhoça. Conforme depoimento de testemunhas à Polícia Militar, Ricardinho pediu para que dois homens que estariam consumindo drogas saíssem da frente da sua casa. Houve discussão e ele foi atingido por três tiros entre o tórax e o abdômen. Os familiares do esportista dizem que um dos homens teria estacionado o carro sobre um cano que faz parte de uma obra realizada na casa de Ricardo, o que teria motivado o fato.
Além do policial militar, o irmão dele, menor de idade, foi apreendido. O agente público estava de férias, segundo a PM informou em nota. Conforme o texto, ele responderá inquérito administrativo, além do que foi instaurado pela Polícia Civil. O soldado, que está na corporação desde julho de 2008, pertence ao 8º Batalhão de Joinville, no Norte do estado.
Surfista mora na Guarda do Embaú, em Palhoça (Foto: Henrique Pinguim/Divulgação)
Duas versões
O policial afirmou em depoimento que atirou para se defender. "Ele alegou legítima defesa. Disse que a vítima teria tentado agredir e que ele teve que se defender", detalhou o delegado Marcelo Arruda, responsável pelo caso. O policial manteve a versão apresentada também pelo irmão, um menor que estava junto com ele no momento da discussão.
A Polícia Civil também coletou depoimentos do avô e de um tio do surfista Ricardo dos Santos e de dois policiais militares que atenderam a ocorrência. "São duas versões conflitantes. Uma parte alega que agiu em legítima defesa, que teria sido ameaçada antes, e a outra parte fala que não, que foram feitos os disparos injustificados, que não houve nenhum tipo de agressão anterior que motivassem esses disparos", afirma Marcelo Arruda.
Segundo o delegado, o irmão do policial foi liberado após o depoimento. "Ele não teve envolvimento e foi ouvido como testemunha. Ele alega que a vítima foi para cima deles com um facão e ele só reagiu em legítima defesa", detalha o delegado. No entanto, segundo Arruda, os policiais militares que atenderam a ocorrência não apreenderam nenhum facão no local dos disparos. Já a arma do policial, assim como o veículo dele, foi encaminhada para o Instituto Geral de Perícias.
"Com certeza vamos fazer reconstituição para ficar melhor esclarecido. Não vai demorar, porque como se trata de pessoa presa, o prazo é bem exíguo", explica o delegado Arruda. "Não tem mais ninguém para ser ouvido. Agora temos que aguardar os laudos e a evolução do quadro hospitalar da vítima, para ver se também poderá ser ouvida", detalha. Ele acredita que o inquérito seja concluído em 10 dias.
Duas versões
O policial afirmou em depoimento que atirou para se defender. "Ele alegou legítima defesa. Disse que a vítima teria tentado agredir e que ele teve que se defender", detalhou o delegado Marcelo Arruda, responsável pelo caso. O policial manteve a versão apresentada também pelo irmão, um menor que estava junto com ele no momento da discussão.
A Polícia Civil também coletou depoimentos do avô e de um tio do surfista Ricardo dos Santos e de dois policiais militares que atenderam a ocorrência. "São duas versões conflitantes. Uma parte alega que agiu em legítima defesa, que teria sido ameaçada antes, e a outra parte fala que não, que foram feitos os disparos injustificados, que não houve nenhum tipo de agressão anterior que motivassem esses disparos", afirma Marcelo Arruda.
Segundo o delegado, o irmão do policial foi liberado após o depoimento. "Ele não teve envolvimento e foi ouvido como testemunha. Ele alega que a vítima foi para cima deles com um facão e ele só reagiu em legítima defesa", detalha o delegado. No entanto, segundo Arruda, os policiais militares que atenderam a ocorrência não apreenderam nenhum facão no local dos disparos. Já a arma do policial, assim como o veículo dele, foi encaminhada para o Instituto Geral de Perícias.
"Com certeza vamos fazer reconstituição para ficar melhor esclarecido. Não vai demorar, porque como se trata de pessoa presa, o prazo é bem exíguo", explica o delegado Arruda. "Não tem mais ninguém para ser ouvido. Agora temos que aguardar os laudos e a evolução do quadro hospitalar da vítima, para ver se também poderá ser ouvida", detalha. Ele acredita que o inquérito seja concluído em 10 dias.
Ricardo dos Santos (Foto: William Zimmermann/Ricardo dos Santos/Reprodução Facebook)
AUTOR: G1/SC
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