Outras três pessoas ficaram feridas no acidente, ocorrido por volta das 3h da madrugada deste domingo. O condutor do veículo não teve nenhum ferimento e se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Afonso Resende, de 37 anos, e quatro amigos estavam no carro, quando o motorista perdeu o controle do veículo e colidiu com um poste, no Trevo de Setiba. As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e levadas para hospitais da região.
O modelo foi internado em estado grave em um hospital particular em Vila Velha. Segundo o hospital, Afonso segue internado em coma induzido devido a um forte trauma no crânio. O estado de saúde do modelo é grave, porém estável.
Afonso Resende ficou gravemente ferido no acidente e está em coma induzido (Foto: Reprodução/ Facebook)
A gravidade dos ferimentos de Afonso impediram, inclusive, que qualquer cirurgia fosse realizada até a manhã desta segunda-feira. Novos exames devem ser realizados nas próximas 48 horas.
Em nota, a Polícia Militar informou que o motorista do veículo, Pedro Jorio de Albuquerque, se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Guarapari.
"Ele também havia declarado aos policiais que teria ingerido bebida alcoólica. O carro foi removido do pátio do Detran, na Barra do Jucu", disse a PM em nota.
Testemunha
O feirante Fabrício Andrade seguia para o trabalho, em Guarapari, quando viu o carro destruído logo após a batida. Ele relatou que foi o primeiro a prestar socorro às vítimas e usou uma faca para cortar o cinto de segurança de um dos feridos.
“Foi desesperador ver um monte de gente gritando de dor. O motor do carro estava pegando fogo. Eu e um amigo só pensávamos em apagar o fogo. Conseguimos ajuda de outros motoristas. Só a menina estava com o cinto de segurança, os demais não usavam e estavam soltos dentro do carro”, relatou Andrade.
A gravidade dos ferimentos de Afonso impediram, inclusive, que qualquer cirurgia fosse realizada até a manhã desta segunda-feira. Novos exames devem ser realizados nas próximas 48 horas.
Em nota, a Polícia Militar informou que o motorista do veículo, Pedro Jorio de Albuquerque, se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Guarapari.
"Ele também havia declarado aos policiais que teria ingerido bebida alcoólica. O carro foi removido do pátio do Detran, na Barra do Jucu", disse a PM em nota.
Testemunha
O feirante Fabrício Andrade seguia para o trabalho, em Guarapari, quando viu o carro destruído logo após a batida. Ele relatou que foi o primeiro a prestar socorro às vítimas e usou uma faca para cortar o cinto de segurança de um dos feridos.
“Foi desesperador ver um monte de gente gritando de dor. O motor do carro estava pegando fogo. Eu e um amigo só pensávamos em apagar o fogo. Conseguimos ajuda de outros motoristas. Só a menina estava com o cinto de segurança, os demais não usavam e estavam soltos dentro do carro”, relatou Andrade.
Carro em que Afonso estava ficou destruído após a batida (Foto: VC no ESTV)
Fabrício disse que ligou para o socorro e só saiu quando os bombeiros chegaram. Ele disse que não ficou até o resgate ser concluído, pois estava atrasado para a feira, mas se sentiu realizado em poder ajudar.
“Tiramos todos de dentro do carro. Um deles estava muito ruim, parecia que buscava o fôlego a todo o momento. Era um sofrimento muito grande, mas todos saíram dali com vida. Só pensava em ajudar, podia ser alguém da minha família”, disse o feirante.
Cinto de segurança
Testemunhas do acidente que aconteceu com o modelo Afonso Resende afirmaram que nem todos os passageiros estavam com o cinto de segurança. Apesar de ser de utilização obrigatória, muitas pessoas deixam de usá-lo diariamente sem considerar a infração e também que ele pode salvar vidas.
A policial rodoviária federal Carolina explicou que é muito comum abordagens flagrarem passageiros sem utilizar o cinto, principalmente aqueles que sentam atrás. "No banco de trás do veículo, às vezes o cinto do meio, que é o subabdominal, a gente não consegue nem achar. O motorista não sabe nem onde está, se está preso embaixo do banco ou mesmo os cintos das laterais. E isso compete ao motorista do veículo observar, ele tem que colocar o cinto nele e observar se todos os passageiros estão utilizando e mandar colocar", ressaltou.
Em 2012, um outro acidente semelhante chamou a atenção. A vice-campeã em ginástica rítmica Eduarda Mello de Queiroz, de 17 anos, morreu em um acidente na BR-262, em Viana. O motorista e ela não usavam o cinto de segurança quando o veículo caiu em uma ribanceira. O carro capotou e bateu em uma árvore. Outra ginasta, Natalia Gaudio, que também se encontrava no veículo, só sobreviveu porque utilizava o cinto.
AUTOR: G1/ES
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