As primeiras informações da Polícia Militar indica que teria ocorrido um confronto na favela envolvendo traficantes. Até as 21h30 não havia detalhes sobre a ação.
Após o tiroteio, que deixou a criança ferida, os moradores bloquearam o tráfego na Rua Carmo Neto. Os manifestantes chegaram a atear fogo em objetos para impedir a passagem de veículos. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas e os policiais militares conseguiram negociar a liberação da via.
Vítimas de balas perdidas
Ao menos cinco pessoas foram vítimas de bala perdida em seis dias no Rio. O último deles teria ocorrido na terça-feira (20), mesmo dia em que a polícia realizou a reconstituição da morte da menina Larissa de Carvalho, vítima de uma bala perdida em Bangu, Zona Oeste do Rio, no sábado (17). A última vítima foi uma mulher, baleada também em Bangu. Segundo familiares, Márcia Costa, 44 anos, estava limpando o quintal quando sentiu uma forte dor e percebeu que havia sido atingida perto da barriga.
Asafe e Larissa foram vítimas de bala perdida (Foto: Reprodução / TV Globo)
Segundo Geni Santana, cunhada da vítima, Márcia foi levada para o Hospital Albert Schweitzer, medicada, e liberada horas depois. A dona de casa encontrou uma bala em seu quintal, o que leva a crer, segundo a cunhada, que houve troca de tiros na região naquele dia. Márcia mora entre as ruas Sibéria e Limadores, próximo a localidade onde Larissa foi atingida e morreu no sábado (18).
"Pelo furo que ficou na telha, essa bala veio do mesmo lugar que pegou a menina Larissa, que morreu no Rio da Prata. O médico mandou minha cunhada tomar cuidado, foi sorte não ter atingido nenhum órgão. A bala entrou e saiu", afirmou Geni.
Segundo Geni Santana, cunhada da vítima, Márcia foi levada para o Hospital Albert Schweitzer, medicada, e liberada horas depois. A dona de casa encontrou uma bala em seu quintal, o que leva a crer, segundo a cunhada, que houve troca de tiros na região naquele dia. Márcia mora entre as ruas Sibéria e Limadores, próximo a localidade onde Larissa foi atingida e morreu no sábado (18).
"Pelo furo que ficou na telha, essa bala veio do mesmo lugar que pegou a menina Larissa, que morreu no Rio da Prata. O médico mandou minha cunhada tomar cuidado, foi sorte não ter atingido nenhum órgão. A bala entrou e saiu", afirmou Geni.
Tiro atingiu o telhado da casa, diz Geni (Foto: Geni Santana / Arquivo Pessoal)
Outros casos
Na manhã desta quinta, William Robaiana da Silva, de 35 anos, foi atingido na Avenida Cesário de Melo, em Santa Cruz, também na Zona Oeste. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, William perdeu muito sangue e passou por cirurgia no Hospital Pedro II e estava em estado grave até o fim da tarde.
No sábado, outras balas perdidas atingiram outras duas pessoas em Bangu. A menina Larissa de Carvalho, de 4 anos, que morreu na hora, e Carlos Eduardo Rodrigues, que permanecia internado nesta quinta no Hospital Alberto Torres. No domingo (18), Asafe Willian Costa, de 9 anos, foi atingido dentro de um clube em Honório Gurgel, Subúrbio do Rio. Ele morreu nesta quarta (21).
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) ouviram testemunhas e buscam imagens de câmeras de segurança que ajudem a descobrir de onde partiu o tiro que matou Larissa. Na terça-feira (20), foi realizada uma reconstituição simulada no local onde a menina foi baleada. Nesta quinta-feira (22), a polícia também fez a reconstituição da morte de Asafe. As duas crianças tiveram os órgãos doados por decisão de familiares. De acordo com a ONG Rio de Paz, pelo menos 13 crianças morreram vítimas de balas perdidas no período entre 2007 e 2015.
AUTOR: G1/RJ
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