Segundo o comitê responsável por apurar a ação de terroristas no país, o caso se tratou de um ataque suicida, que teria sido realizado por um homem que estava na parte destinada a passageiros de um trolebus.
"Agora é possível, preliminarmente, dizer que o explosivo foi detonado por uma bomba suicida: um homem cujos fragmentos do corpo foram coletados e levados para testes de identificação genética", divulgou o comitê em pronunciamento.
O segundo ataque, ocorrido durante esta madrugada (manhã na Rússia) ocorreu em um ônibus elétrico em Volgogrado, no sudoeste do país. Inicialmente, as informações eram de 10 mortos. Volgogrado fica perto do instável Cáucaso russo.
No domingo (29), na mesma cidade, um atentado suicida em uma estação de trem deixou outros 17 mortos.
"O número de mortos (no segundo ataque) aumentou a 14 e o de feridos a 28", afirmou o porta-voz do ministério russo da Saúde, Oleg Salatai, citado pelas agências russas.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o reforço das medidas de segurança em todo o país.
"Uma investigação foi aberta por 'atentado terrorista' e 'tráfico de armas'', declarou Vladimir Markine, porta-voz do comitê de investigação, organismo responsável pelas principais investigações na Rússia.
A explosão desta segunda-feira ocorreu às 8h23 locais (2h23 de Brasília), também de acordo com o ministério.
O ataque destruiu completamente o ônibus, segundo imagens exibidas pela televisão russa.
Segundo atentado
Outro atentado atribuído a uma mulher-bomba provocou 17 mortes no domingo na mesma cidade, que estava lotada no fim de semana, período de festas no país.
O atentado alimentou os temores sobre a segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecerão em fevereiro em Sochi, estação balneária situada ao pé do Cáucaso.
O ministério do Interior anunciou a intensificação das medidas de segurança em todas as estações e principais aeroportos do país.
As autoridades regionais anunciaram o nível elevado de alerta antiterrorista na região de Volgogrado para os próximos 15 dias.
A rebelião islamista busca instaurar um estado islamita na região. O líder do movimento, Doku Umarov, inimigo número um do Kremlin, convocou em julho a execução de ataques para impedir por 'todos os meios' os Jogos Olímpicos de Sochi.
AUTOR: G1/AFP/AP
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