O ex-vice prefeito do Município de Senador Pompeu (275 Km de Fortaleza), Luiz Flávio Mendes de Carvalho, o ‘Luizinho do Inharé’, investigado sob a suspeita de comandar um esquema criminosos de desvio de verbas públicas naquele Município, voltou a ser alvo de uma ação da Justiça.
Desta vez, por decisão do juiz Fabiano Damasceno Maia, respondendo pela Comarca de Senador Pompeu, foi decretada uma série de medidas cautelares contra o ex-gestor para impedir que ele intimide testemunhas e elimine provas do processo no qual responde por diversos crimes, entre eles, falsificação de documento público, peculato e formação de quadrilha, além de desvio de verbas públicas.
Cautelares
O magistrado proibiu o ex-vice-prefeito de se ausentar da comarca por mais de 15 dias seguidos sem a prévia comunicação à Justiça até a conclusão da investigação que apura o desvio do dinheiro dos cofres municipais. O juiz proibiu também ‘Luizinho do Inharé’ de ingressar em prédios em que funcione órgão ou repartição pública responsável por função administrativa do Município. Por último, proibiu o político de manter contato com as testemunhas indicadas no processo, bem como, com os demais denunciados pelo Ministério Púbico por suposta participação no esquema criminoso.
A investigação do Ministério Público, iniciada ainda em 2011, descobriu que uma organização criminosa teria desviado cerca de R$ 30 milhões da Prefeitura de Senador Pompeu através de fraudes em processos licitatórios. Por conta disso, de uma só vez, a Justiça decretou a prisão preventiva de 31 pessoas que estariam ligadas ao caso.
Entre os presos figuraram o então prefeito de Senador Pompeu, Antônio Teixeira de Oliveira; o vice-prefeito, Luiz Flávio Mendes de Carvalho, o ‘Luizinho do Inharé’, e mais 29 pessoas, entre elas, todos os secretários municipais, o chefe do setor de licitações, o procurador do Município e os donos das empresas envolvidas na trama.
Por cerca de seis meses, Antônio Teixeira e ‘Luizinho do Inharé’ permaneceram presos preventivamente até que foram soltos por ordem judicial.
Agora, a Justiça decretou três medidas liminares contra o ex-vice-prefeito ressaltando que, “verifica-se que a relação do denunciado com o atual prefeito municipal (irmão dele), vai muito além da relação de parentesco ou partidária. Depreende-se dos autos que o denunciado, através de sua proximidades com os órgãos da Administração Municipal, exerce forte influência sobre os atos e tem presença marcante na Administração Pública Municipal”, disse o juiz Fabiano Damasceno Maia em seu despacho.
AUTOR: DN
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