O crime ocorreu na manhã desta segunda (23) na localidade Santinho. Além de Maria Eduarda, seu sobrinho, Davi Araújo da Silva, de 7 anos, e o tio, Silvano André da Silva, de 49, também foram baleados, mas passam bem.
A Polícia Civil investiga de onde saiu o tiro que atingiu a criança. Policiais militares afirmam que foram atacados por criminosos, já os moradores da comunidade dizem que não houve tiroteio, apenas disparos dos agentes.
Os dois PMs que participaram da operação prestaram depoimento na Divisão de Homicídios (DH) na tarde de segunda-feira (23). A polícia não quis divulgar os nomes deles para não atrapalhar as investigações.
De acordo com os agentes, os dois contaram que faziam patrulhamento na favela por volta de 8h desta segunda, quando foram cercados por bandidos. Segundo o depoimento, os criminosos atiraram e houve confronto.
Maria Eduarda da Silva Sardinha, de 12 anos, foi baleada na cabeça. O sobrinho da menina, Davi Araújo da Silva, de 7 anos, levou um tiro de raspão na cabeça, foi levado para a UPA de Irajá e teve alta logo depois. O tio da menina foi ferido no braço por estilhaços. Silvano André da Silva passou por exames no Hospital Salgado Filho, liberado e ouvido pelos investigadores. Ele nega que tenha havido troca de tiros.
Protesto
Após o incidente, moradores protestaram contra a violência na favela Para-Pedro. Eles bloquearam os dois sentidos da Avenida martin Luther King Junior e incendiaram um ônibus.
O comandante do 41º BPM (Irajá), tenente coronel Luiz Carlos Leal Gomes, afirmou que desde o dia 14 de dezembro policiais estão ocupando a comunidade para tentar prender criminosos.
"Foi uma infelicidade que nós conversamos com a nossa tropa, para evitar efetuar disparos aleatórios na comunidade, principalmente, nas comunidades que são feitas praticamente de barracos de madeira. Mas tem momentos que não dá pra evitar. Se o marginal efetuar disparo contra você, você é obrigado a reagir", disse o comandante.
De acordo com o comandante do 41º BPM (Colégio), tenente-coronel Luís Carlos, um dos criminosos do Morro da Fé, uma favela vizinha à comunidade Para-Pedro, foi baleado e encaminhado para o posto de atendimento médico (PAM) de Irajá. Com ele, foram apreendidas drogas e uma pistola.
AUTOR: G1/RJ
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