PM DESARTICULA QUADRILHA COMANDADA POR PRESIDIÁRIO

Uma operação da Polícia Militar prendeu três pessoas e apreendeu quatro armas no município de Jaguaribe (291 Km de Fortaleza). 

As prisões só foram possíveis depois que uma integrante do trio confessou os crimes e entregou os comparsas, que faziam parte de uma quadrilha responsável pelo tráfico de drogas na área e diversos homicídios relacionados a disputa de território para o comércio dos entorpecentes.

Major Sobreira, com apoio do sargento PM Emídio, Bezerra, Saldanha e Jânio se depararam com Juciana Mendonça Fernandes, 31, conhecida como Catingueira, que conduzia uma motocicleta.

A mulher foi interrogada e falou sobre seu grupo criminoso, que é responsável por diversos crimes da região. Ela levou os policiais à residência de Francisco Oliveira dos Santos, 38, o "Negão". No local foram apreendidas quatro armas, que estavam enterradas no quintal, sendo três revólveres calíbre 38 e outro calíbre 22. Também foram encontradas 88 munições, de diversos calibres.

Juciana Mendonça Fernandes, conhecida como “Catingueira”, Francisco Oliveira dos Santos, o “Negão” e Francisco Adão da Silva Maciel (Foto: Agência Miséria)

O terceiro suspeito a ser preso foi Francisco Adão Silva Maciel, 26. Segundo informações do major Sobreira, ele seria um pistoleiro responsável por mortes na Região.

Presidiário dava ordens da cadeia

O oficial da PM também informou que o trio recebia informações de um detento chamado Ismael Diógenes, que dava ordens à Juciana por telefone, diretamente de um presídio na Capital. A mulher repassava as ações para o restante do grupo, que efetuava ações criminosas nos municípios de Jaguaribe, Jaguaribara, Orós, Iguatu, Pereiro, Erêrê, Iracema, Icó e Fortaleza.

o "Negão" seria o chefe da quadrilha, depois do detento, e era responsável pelas armas. Ainda de acordo com major Sobreira, Juciana distribuia drogas na região e Adão matava os traficantes que tentavam concorrer com a venda de drogas na Região. A Polícia ainda trabalha para identificar o restante do grupo, que ainda está foragido.

AUTOR: DN/Com informações do colaborador Richard Lopes