Em poder do traficante, a Polícia encontrou dinheiro, armas e joias, além de apreender três automóveis importados e duas motocicletas. Fotos: Divulgação
Depois de prender um dos maiores traficantes que agiam em Fortaleza, a Polícia agora trabalha para capturar outros criminosos tão periculosos quanto Renan Rodrigues Pereira.
Os setores de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em conjunto com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Delegacia de Narcóticos (Denarc), busca a captura de outros traficantes que vinham ordenando execuções sumárias na Capital. As vítimas dos assassinatos eram traficantes rivais ou usuários de drogas que estavam em dívidas com os chefes das quadrilhas. Em geral, eram jovens e adolescentes.
Renan Rodrigues Pereira era fugitivo da Justiça há, pelo menos, cinco anos. Contra ele havia dois mandados de prisão preventiva decretada pelo juiz da Terceira Vara do Júri da Capital, José de Castro Andrade.
Em dois processos, Renan é acusado de assassinatos. Mas, a lista dos homicídios atribuídos ao traficante não fica só nisso. Estimativas da Coordenadoria de Inteligência da SSPDS (Coin) aponta que, pelo menos, 20 mortes teriam sido ordenadas por Renan. Os casos teriam ocorrido exatamente nos bairros onde ele comandava a venda de entorpecentes, Conjunto Tasso Jereissati, Tancredo Neves, Aerolândia e Lagamar.
Importados
Ostentando riqueza por conta de seus lucros financeiros no comando no tráfico, Renan Pereira vinha desafiando as autoridades policiais e a própria Justiça local.
Dois dias após a capturado do traficante, os agentes da Coordenadoria de Inteligência da SSPDS (Coin), apreenderam uma submetralhadora dele
Mesmo sendo um foragido, circulava pela cidade em automóveis de luxo, importados, com direito a escolta armada, comprou apartamentos na orla marítima da Capital e usava armas de grosso calibre. Para tanto, portava identidade falsa.
Em outra operação, desta vez da Polícia Federal, uma quadrilha foi desarticulada entre os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte. O bando era comandado, segundo a PF, por um traficante cearense que está preso. De dentro de uma das Casas de Privação Provisória da Liberdade (CPPLs), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), ele ordenava a troca de cocaína vinda de São Paulo por veículos luxuosos, geralmente importados, que eram furtados ou roubados nas ruas de Fortaleza.
Ainda de acordo com a PF, o traficante cearense contava com a parceria de bandidos do Estado vizinho, alguns deles recolhidos na Penitenciária Mário Negócio, na cidade de Mossoró. Cinco pessoas acabaram presas.
AUTOR: DN
Os setores de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em conjunto com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Delegacia de Narcóticos (Denarc), busca a captura de outros traficantes que vinham ordenando execuções sumárias na Capital. As vítimas dos assassinatos eram traficantes rivais ou usuários de drogas que estavam em dívidas com os chefes das quadrilhas. Em geral, eram jovens e adolescentes.
Renan Rodrigues Pereira era fugitivo da Justiça há, pelo menos, cinco anos. Contra ele havia dois mandados de prisão preventiva decretada pelo juiz da Terceira Vara do Júri da Capital, José de Castro Andrade.
Em dois processos, Renan é acusado de assassinatos. Mas, a lista dos homicídios atribuídos ao traficante não fica só nisso. Estimativas da Coordenadoria de Inteligência da SSPDS (Coin) aponta que, pelo menos, 20 mortes teriam sido ordenadas por Renan. Os casos teriam ocorrido exatamente nos bairros onde ele comandava a venda de entorpecentes, Conjunto Tasso Jereissati, Tancredo Neves, Aerolândia e Lagamar.
Importados
Ostentando riqueza por conta de seus lucros financeiros no comando no tráfico, Renan Pereira vinha desafiando as autoridades policiais e a própria Justiça local.Dois dias após a capturado do traficante, os agentes da Coordenadoria de Inteligência da SSPDS (Coin), apreenderam uma submetralhadora dele
Mesmo sendo um foragido, circulava pela cidade em automóveis de luxo, importados, com direito a escolta armada, comprou apartamentos na orla marítima da Capital e usava armas de grosso calibre. Para tanto, portava identidade falsa.
Em outra operação, desta vez da Polícia Federal, uma quadrilha foi desarticulada entre os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte. O bando era comandado, segundo a PF, por um traficante cearense que está preso. De dentro de uma das Casas de Privação Provisória da Liberdade (CPPLs), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), ele ordenava a troca de cocaína vinda de São Paulo por veículos luxuosos, geralmente importados, que eram furtados ou roubados nas ruas de Fortaleza.
Ainda de acordo com a PF, o traficante cearense contava com a parceria de bandidos do Estado vizinho, alguns deles recolhidos na Penitenciária Mário Negócio, na cidade de Mossoró. Cinco pessoas acabaram presas.
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