O governo enviará nesta quarta-feira, 5, dois aviões para repatriar pelo menos 30 cidadãos brasileiros confinados em Wuhan (centro), cidade chinesa epicentro da epidemia do novo coronavírus.
Os repatriados permanecerão em quarentena em uma base militar em Anápolis (GO), a 80 km de Brasília. Uma das cidades que receberão os aviões antes e depois de aterrissar em Wuhan será Fortaleza.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse a jornalistas que o grupo de repatriados deve chegar no sábado ao Brasil e que a quarentena vai durar 18 dias.
"O presidente (Jair Bolsonaro) aceitou ceder suas duas aeronaves (da frota presidencial), cada uma com capacidade para 30 passageiros", informou o ministro.
Calcula-se que haja o total de 50 brasileiros em Wuhan. Até a tarde desta terça-feira (4) havia 29 brasileiros na lista para repatriação, entre eles sete crianças. Constam da lista quatro cônjuges chineses de cidadãos brasileiros.
Esse número, no entanto, pode aumentar.
"Os brasileiros que desejem retornar devem entrar em contato com a nossa embaixada em Pequim. Faremos tudo de acordo com os parâmetros do governo chinês", declarou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Os aviões, com equipes médicas do Ministério da Saúde e das Forças Armadas, decolarão nesta quarta-feira até às 12h de Brasília, e antes de aterrissar em Wuhan farão escala em Fortaleza, Las Palmas (Espanha), Varsóvia (Polônia) e na cidade chinesa Urumqi (noroeste), antes de pousarem em Wuhan.
O retorno terá as mesmas escalas.
Os tripulantes, cujo número não foi detalhado, assim como seis militares especializados em traslados sanitários e uma médica, que estarão a bordo, serão igualmente submetidos à quarentena no Brasil.
"Vão passar o carnaval em quarentena", disse Azevedo e Silva.
O governo enviou nesta terça um projeto de lei ao Congresso Nacional com ações de emergência para lidar com a epidemia, prevendo a quarentena dos repatriados e a hospitalização de pessoas que possam apresentar sintomas de coronavírus.
Mas decidiu anunciar o envio dos aviões antes de o projeto de lei ser tratado pelo Legislativo, que deverá votá-lo na quarta.
O anúncio aparentemente pegou de surpresa os parlamentares.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou o projeto de lei poderia ser votado ainda nesta terça-feira, devido à urgência do tema.
O governo tinha dito na sexta-feira que analisava uma operação de repatriação, mas que havia obstáculos diplomáticos, orçamentários e jurídicos que o impediriam de ser tão expeditivos como outros países que tiraram seus cidadãos da China.
No domingo, um grupo de brasileiros radicados em Wuhan pediu expressamente ao governo que os ajudassem a sair da cidade, em vídeo no YouTube.
O Brasil não registrou até o momento nenhum caso confirmado do novo coronavírus. Treze pessoas, consideradas casos suspeitos, estavam em observação nesta terça-feira.
O coronavírus provocou até o momento 490 mortes, quase todas em Wuhan.
Em sua atualização diária, os números da comissão de saúde de Hubei, a mais atingida pelo vírus, também mostraram um salto em infecções confirmadas, com 3.887 novos casos.
Com estes novos números, o total de casos registrados na China somam 24.324, de acordo com os números divulgados previamente pelo governo central.
AUTOR: O POVO
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse a jornalistas que o grupo de repatriados deve chegar no sábado ao Brasil e que a quarentena vai durar 18 dias.
"O presidente (Jair Bolsonaro) aceitou ceder suas duas aeronaves (da frota presidencial), cada uma com capacidade para 30 passageiros", informou o ministro.
Calcula-se que haja o total de 50 brasileiros em Wuhan. Até a tarde desta terça-feira (4) havia 29 brasileiros na lista para repatriação, entre eles sete crianças. Constam da lista quatro cônjuges chineses de cidadãos brasileiros.
Esse número, no entanto, pode aumentar.
"Os brasileiros que desejem retornar devem entrar em contato com a nossa embaixada em Pequim. Faremos tudo de acordo com os parâmetros do governo chinês", declarou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Os aviões, com equipes médicas do Ministério da Saúde e das Forças Armadas, decolarão nesta quarta-feira até às 12h de Brasília, e antes de aterrissar em Wuhan farão escala em Fortaleza, Las Palmas (Espanha), Varsóvia (Polônia) e na cidade chinesa Urumqi (noroeste), antes de pousarem em Wuhan.
O retorno terá as mesmas escalas.
Os tripulantes, cujo número não foi detalhado, assim como seis militares especializados em traslados sanitários e uma médica, que estarão a bordo, serão igualmente submetidos à quarentena no Brasil.
"Vão passar o carnaval em quarentena", disse Azevedo e Silva.
O governo enviou nesta terça um projeto de lei ao Congresso Nacional com ações de emergência para lidar com a epidemia, prevendo a quarentena dos repatriados e a hospitalização de pessoas que possam apresentar sintomas de coronavírus.
Mas decidiu anunciar o envio dos aviões antes de o projeto de lei ser tratado pelo Legislativo, que deverá votá-lo na quarta.
O anúncio aparentemente pegou de surpresa os parlamentares.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou o projeto de lei poderia ser votado ainda nesta terça-feira, devido à urgência do tema.
O governo tinha dito na sexta-feira que analisava uma operação de repatriação, mas que havia obstáculos diplomáticos, orçamentários e jurídicos que o impediriam de ser tão expeditivos como outros países que tiraram seus cidadãos da China.
No domingo, um grupo de brasileiros radicados em Wuhan pediu expressamente ao governo que os ajudassem a sair da cidade, em vídeo no YouTube.
O Brasil não registrou até o momento nenhum caso confirmado do novo coronavírus. Treze pessoas, consideradas casos suspeitos, estavam em observação nesta terça-feira.
O coronavírus provocou até o momento 490 mortes, quase todas em Wuhan.
Em sua atualização diária, os números da comissão de saúde de Hubei, a mais atingida pelo vírus, também mostraram um salto em infecções confirmadas, com 3.887 novos casos.
Com estes novos números, o total de casos registrados na China somam 24.324, de acordo com os números divulgados previamente pelo governo central.
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