A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) contra mais três homens suspeitos de participação na decapitação de Mailton Gomes Vieira.
A vítima foi torturada, teve o dedo amputado e a cabeça decapitada, conforme mostrou o laudo cadavérico. O crime aconteceu no dia 29 de outubro de 2018 e a motivação, conforme o processo judicial, foi o fato de que Mailton afirmou ser eleitor de Jair Bolsonaro.
Inicialmente haviam sido denunciados e presos José Magno de Souza, conhecido como "Nego", Thiago da Silva Monteiro, o "Palhaço", e Michel Freitas dos Santos, o "Michel Anão".
Inicialmente haviam sido denunciados e presos José Magno de Souza, conhecido como "Nego", Thiago da Silva Monteiro, o "Palhaço", e Michel Freitas dos Santos, o "Michel Anão".
A vítima, Mailton, teve a casa invadida enquanto dormia e foi retirada de lá. Ele foi levado para a rampa do Jangurussu, conforme os autos, foi algemado e agredido.
Além da circunstância de não ter chance de defesa contra os criminosos, os autos afirmam que a motivação do crime foi torpe. "Agiram assim em razão da vítima ter dito que havia, nas eleições presidenciais de 2018, votado em Bolsonaro, e que ele iria acabar com os bandidos", diz o documento. Os réus integram a facção denominada Guardiões do Estado (GDE).
Na segunda-feira, 11, a 4ª vara do Júri da Comarca de Fortaleza aceitou a denúncia contra Leandro Cardoso Rodrigues, Eusébio Silva Dantas e Gerson Alves Rocha pelo crime de homicídio qualificado. Os três tiveram a prisão preventiva decretada nos autos do processo, que segue em segredo de Justiça.
Mailton era casado e pai de três filhos. A família da vítima foi inserida no programa de proteção à testemunha e, na época, receberam alimentos em uma campanha de solidariedade organizada por agentes de segurança.
AUTOR: O POVO
Além da circunstância de não ter chance de defesa contra os criminosos, os autos afirmam que a motivação do crime foi torpe. "Agiram assim em razão da vítima ter dito que havia, nas eleições presidenciais de 2018, votado em Bolsonaro, e que ele iria acabar com os bandidos", diz o documento. Os réus integram a facção denominada Guardiões do Estado (GDE).
Na segunda-feira, 11, a 4ª vara do Júri da Comarca de Fortaleza aceitou a denúncia contra Leandro Cardoso Rodrigues, Eusébio Silva Dantas e Gerson Alves Rocha pelo crime de homicídio qualificado. Os três tiveram a prisão preventiva decretada nos autos do processo, que segue em segredo de Justiça.
Mailton era casado e pai de três filhos. A família da vítima foi inserida no programa de proteção à testemunha e, na época, receberam alimentos em uma campanha de solidariedade organizada por agentes de segurança.
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