Considerado um dos principais protagonistas do maior furto bancário já registrado no Brasil, o caso do ataque ao Banco Central, em Fortaleza, em agosto em 2005, o cearense Raimundo Laurindo Barbosa Neto foi preso mais uma vez. Desta vez, acusado de tráfico de drogas. A captura aconteceu na manhã desta terça-feira (18) na terra natal do acusado, a cidade de Boa Viagem (a 217 Km de Fortaleza).
O ladrão de bancos e traficante foi apanhado durante uma operação de rotina realizada por uma patrulha do Comando Tático Rural (Cotar), tropa especializada no combate ao crime no sertão e que pertence ao Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque).
No momento da abordagem, “Neto Laurindo”, como é conhecido, estava desarmado e não portava drogas, mas logo os policiais verificaram que contra ele existia um mandado de prisão em aberto. Acusação: associação para o tráfico e tráfico de entorpecentes.
Laurindo logo confessou quem era e foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Boa Viagem. No entanto, por medida de segurança, a cúpula da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) decidiu que ele deveria ser imediatamente trazido para Fortaleza. Por pertencer a uma organização criminosa, o suspeito poderia ser resgatado daquela cidade.
“Neto Laurindo” já está em Fortaleza. Foi recolhido à carceragem da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco), instalada no Complexo das Delegacias Especializadas (Code), no bairro de Fátima, onde permanecerá à disposição da Justiça Estadual e também da Justiça Federal.
Banco Central
Laurindo foi preso em 2007, dois anos após a descoberta do furto milionário de R$ 164,6 milhões da casa-forte do Banco Central, em Fortaleza (crime praticado entre os dias 5 e 6 de agosto de 2005). Acabou condenado a 11 anos de prisão pelo juiz federal Danilo Fontenelle, da 5ª Vara da Justiça Federal no Ceará, responsável pelo processo do “Caso BC”.
O bandido pertencia à quadrilha liderada pelo também cearense, e de Boa Viagem, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o “Alemão”. O grupo criminoso era ligado à facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), que financiou a trama do furto. Durante seis meses os bandidos cavaram um túnel por onde conseguiram entrar na casa-forte do BC na noite do dia 5 de agosto e de lá saíram no dia seguinte com a quantia de R$ 164,6 milhões em notas velhas de R$ 50,00.
Após receber sua parte da bolada, “Neto Laurindo” fugiu para São Paulo, onde acabou sendo seqüestrado por policiais civis daquele estado e obrigado a pagar o resgate no valor de R$ 450 mil. Antes disso, ele havia sido extorquido com R$ 100 mil por outros policiais também de São Paulo.
Em abril de 2006, foi capturado por agentes da Polícia Federal na cidade de Porto Alegre (RS) quando participava de novas escavações financiadas pelo PCC para novos furtos a bancos daquela Capital. Condenado a 170 anos de cadeia, teve a pena reduzida para 17 anos e já estava novamente solto.
De acordo com o processo da Justiça federal sobre o “Caso BC”, Laurindo participou ativamente do plano e da execução do furto milionário. Esteve presente nas escavações do túnel e foi um dos poucos do bando que entraram na casa-forte ao lado de “Alemão”.
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
Laurindo logo confessou quem era e foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Boa Viagem. No entanto, por medida de segurança, a cúpula da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) decidiu que ele deveria ser imediatamente trazido para Fortaleza. Por pertencer a uma organização criminosa, o suspeito poderia ser resgatado daquela cidade.
“Neto Laurindo” já está em Fortaleza. Foi recolhido à carceragem da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco), instalada no Complexo das Delegacias Especializadas (Code), no bairro de Fátima, onde permanecerá à disposição da Justiça Estadual e também da Justiça Federal.
Banco Central
Laurindo foi preso em 2007, dois anos após a descoberta do furto milionário de R$ 164,6 milhões da casa-forte do Banco Central, em Fortaleza (crime praticado entre os dias 5 e 6 de agosto de 2005). Acabou condenado a 11 anos de prisão pelo juiz federal Danilo Fontenelle, da 5ª Vara da Justiça Federal no Ceará, responsável pelo processo do “Caso BC”.
O bandido pertencia à quadrilha liderada pelo também cearense, e de Boa Viagem, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o “Alemão”. O grupo criminoso era ligado à facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), que financiou a trama do furto. Durante seis meses os bandidos cavaram um túnel por onde conseguiram entrar na casa-forte do BC na noite do dia 5 de agosto e de lá saíram no dia seguinte com a quantia de R$ 164,6 milhões em notas velhas de R$ 50,00.
Após receber sua parte da bolada, “Neto Laurindo” fugiu para São Paulo, onde acabou sendo seqüestrado por policiais civis daquele estado e obrigado a pagar o resgate no valor de R$ 450 mil. Antes disso, ele havia sido extorquido com R$ 100 mil por outros policiais também de São Paulo.
Em abril de 2006, foi capturado por agentes da Polícia Federal na cidade de Porto Alegre (RS) quando participava de novas escavações financiadas pelo PCC para novos furtos a bancos daquela Capital. Condenado a 170 anos de cadeia, teve a pena reduzida para 17 anos e já estava novamente solto.
De acordo com o processo da Justiça federal sobre o “Caso BC”, Laurindo participou ativamente do plano e da execução do furto milionário. Esteve presente nas escavações do túnel e foi um dos poucos do bando que entraram na casa-forte ao lado de “Alemão”.
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
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