É o que apontou o pesquisador Ignácio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), ao apresentar a versão mais recente do IHA.
A divulgação ocorreu na Assembleia Legislativa do Ceará, durante solenidade de lançamento do relatório Trajetórias Interrompidas, publicação do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência na última segunda-feira (5).
De acordo com o estudo do IHA, 43 mil adolescentes devem morrer no Brasil de 2015 a 2021 se as condições atuais forem mantidas. Em 2014, 3,65 de cada mil adolescentes que completam 12 anos morrem vítimas de homicídio antes de chegar aos 19 anos nos 300 municípios com mais de 100 mil habitantes do país. Em Fortaleza, esse índice é de 10,94 para cada mil jovens. Antes em terceiro lugar no ranking, agora o Ceará figura no topo da lista entre os estados, com o IHA de 8,71.
O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) é uma iniciativa do Unicef e do Ministério dos Direitos Humanos em parceria com o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que mapeia desde 2007 a mortalidade por homicídio na adolescência na faixa dos 12 aos 18 anos. O IHA representa o número de adolescentes que morrem por homicídio antes de completar 19 anos para cada grupo de mil adolescentes de 12 anos.
Alerta
O Índice de Homicídios na Adolescência alerta sobre a situação do Nordeste, onde o número de mortes é substancialmente mais elevado do que o restante do país, com 6,5 assassinatos de adolescentes a cada mil, enquanto no Sul o índice é de 2,3. “O Nordeste hoje é absolutamente central na luta pela redução de homicídios”, apontou Raquel Viladino, representante do Observatório das Favelas.
O estudante Mateus Monteiro, que teve um dos irmãos assassinados na adolescência, participou da solenidade e pediu aos representantes dos poderes Legislativo e Executivo que as estratégias para a redução de homicídios de jovens sejam efetivamente executadas e amplamente divulgadas nas comunidades. “Nem sempre a teoria reflete a prática”, disse.
Representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl prestigiou a cerimônia e demonstrou preocupação com os dados expostos pelo IHA. A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Cláudia Vidigal, representou o Governo Federal no evento.
AUTOR: Tribuna do Ceará
A divulgação ocorreu na Assembleia Legislativa do Ceará, durante solenidade de lançamento do relatório Trajetórias Interrompidas, publicação do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência na última segunda-feira (5).
De acordo com o estudo do IHA, 43 mil adolescentes devem morrer no Brasil de 2015 a 2021 se as condições atuais forem mantidas. Em 2014, 3,65 de cada mil adolescentes que completam 12 anos morrem vítimas de homicídio antes de chegar aos 19 anos nos 300 municípios com mais de 100 mil habitantes do país. Em Fortaleza, esse índice é de 10,94 para cada mil jovens. Antes em terceiro lugar no ranking, agora o Ceará figura no topo da lista entre os estados, com o IHA de 8,71.
O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) é uma iniciativa do Unicef e do Ministério dos Direitos Humanos em parceria com o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que mapeia desde 2007 a mortalidade por homicídio na adolescência na faixa dos 12 aos 18 anos. O IHA representa o número de adolescentes que morrem por homicídio antes de completar 19 anos para cada grupo de mil adolescentes de 12 anos.
Alerta
O Índice de Homicídios na Adolescência alerta sobre a situação do Nordeste, onde o número de mortes é substancialmente mais elevado do que o restante do país, com 6,5 assassinatos de adolescentes a cada mil, enquanto no Sul o índice é de 2,3. “O Nordeste hoje é absolutamente central na luta pela redução de homicídios”, apontou Raquel Viladino, representante do Observatório das Favelas.
O estudante Mateus Monteiro, que teve um dos irmãos assassinados na adolescência, participou da solenidade e pediu aos representantes dos poderes Legislativo e Executivo que as estratégias para a redução de homicídios de jovens sejam efetivamente executadas e amplamente divulgadas nas comunidades. “Nem sempre a teoria reflete a prática”, disse.
Representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl prestigiou a cerimônia e demonstrou preocupação com os dados expostos pelo IHA. A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Cláudia Vidigal, representou o Governo Federal no evento.
AUTOR: Tribuna do Ceará
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