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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

CHACINA DO CURIÓ (CE): QUEM MATOU O SOLDADO VALTEMBERG SERPA???

O soldado Valtemberg Serpa foi assassinado na Lagoa Redonda no dia 11 de novembro

A chacina da Grande Messejana completa hoje 11 meses. E um crime importante para o entendimento de como a barbárie foi deflagrada alcança 366 dias à espera de uma solução: o assassinato do soldado Valtemberg Chaves Serpa, 32. Ocorrido na véspera da matança, o homicídio serviu como pano de fundo para o desencadeamento da maior chacina da história de Fortaleza, levando 44 policiais militares à prisão.

Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), no dia 11 de novembro de 2015, por volta das 21h30min, Serpa participava de jogo de futebol no bairro Lagoa Redonda. Fora do campo, a mulher do PM foi vítima de tentativa de roubo. Ele percebeu e tentou impedir o crime. Desarmado, lutou com um dos criminosos, mas foi baleado na nuca por um comparsa do criminoso. Serpa morreu a caminho do hospital. Os assaltantes, que seriam três, fugiram.

Até hoje os assassinos não foram identificados. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Há cerca de um mês, O POVO solicitou entrevista com a delegada Socorro Portela, titular da DHPP, à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Em nota, a pasta informou que não seria possível, pois as investigações estavam “em andamento”.

Em outra oportunidade, porém, após entrevista coletiva sobre outro crime, Socorro conversou rapidamente com O POVO. Ela classificou o homicídio de Serpa como “caso complexo” e disse que continua “ouvindo testemunhas”, sem previsão de conclusão do inquérito. O POVO apurou, porém, que a investigação estaria inviabilizada por conta da chacina. Não há suspeitos para o crime.

Entre as testemunhas e moradores, a autoria policial atribuída à matança teria provocado “perda de confiança” na PM, afetando também a Polícia Civil. Embora nenhum dos 44 réus tenha sido julgado e condenado, a comunidade acredita na participação de militares nos crimes. A situação teria interferido na investigação. Hoje a DHPP enfrenta dificuldades na retomada do caso.

Autoria policial

Conforme o MPCE, após a morte de Serpa, pelas redes sociais, os policiais passaram a se convocar para iniciar caçada aos assassinos ou alguém que tivesse informações sobre os mesmos. Porém, o objetivo maior, ainda segundo a denúncia, era a retaliação imediata, o que também incluía como alvos pessoas envolvidas ou suspeitas de práticas delituosas, além de meros desafetos de policiais que participavam da ação.

Entretanto, segundo destacou o MPCE, diante do insucesso na localização dos alvos preferenciais, dificultada pelo esvaziamento das ruas conforme as horas avançavam, as vítimas passaram a ser escolhidas de forma aleatória, numa ação de “justiçamento”. Foi assim que 11 pessoas morreram e outras sete ficaram feridas ou foram vítimas de tortura na madrugada do dia 12.

Tanto o MPCE quanto a Controladoria Geral de Disciplina (CGD) descartam qualquer possibilidade de participação das vítimas da chacina no homicídio de Serpa. Na ocasião da divulgação da denúncia, os promotores enfatizaram que não foi descoberto nenhum indício que relacione as vítimas ao assassinato do soldado, que era lotado no 16º Batalhão da PM.

O POVO tentou ouvir familiares de Serpa, mas não localizou o endereço do policial.

Frase

CONFORME O MPCE, APÓS A MORTE DE SERPA, PELAS REDES SOCIAIS, OS POLICIAIS PASSARAM A SE CONVOCAR PARA INICIAR UMA CAÇADA A ASSASSINOS OU ALGUÉM QUE TIVESSE INFORMAÇÕES SOBRE OS MESMOS

Saiba mais

O colegiado de juízes que atua no processo da chacina concedeu a substituição da prisão preventiva da sargento Maria Bárbara Moreira, acusada de participação nos crimes, por domiciliar. Ela é a primeira entre os 44 PMs presos a conseguir a revogação da prisão preventiva.

A militar terá que usar tornozeleira eletrônica e só poderá se ausentar da residência para consultas e emergências médicas da filha de 8 anos.

O MPCE deu parecer favorável ao pedido da defesa, que alegou que a militar cumpria os requisitos legais e que, além de réu primária e com bons antecedentes, tem uma filha que sofre com cardiopatia.

Cronologia da chacina

2015

11 de novembro
Lagoa Redonda
21h33min - O soldado Valtemberg Chaves Serpa, 32, é assassinado.

12 de novembro
Curió
0h20min - Antônio Alisson Inácio Cardoso, Jardel Lima dos Santos e Álef Souza Cavalcante, todos com 17 anos, são executados.

Alagadiço Novo
1h54min - Marcelo da Silva Mendes, 17, e Patrício João Pinho Leite, 16, são mortos.

São Miguel
3h33min - Jandson Alexandre de Sousa, 19, Francisco Elenildo Pereira Chagas, 41, e Valmir Ferreira da Conceição, 37, são assassinados.
Messejana
3h57min - Pedro Alcantara Barroso do Nascimento, 18, Marcelo da Silva Pereira, 17, e Renayson Girão da Silva, 17, são mortos.

AUTOR: O POVO

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