Rebelião começou no horário de visitas (Foto: Fabiana Conrado/ G1)
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou, na noite deste sábado (6), que cerca de 20 presos envolvidos na rebelião do presídio de Governador Valadares, no Leste de Minas, se entregaram por volta das 17h30. Em nota, a Seds não informou o número total de presos rebelados e o número de pessoas feitas reféns.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou, na noite deste sábado (6), que cerca de 20 presos envolvidos na rebelião do presídio de Governador Valadares, no Leste de Minas, se entregaram por volta das 17h30. Em nota, a Seds não informou o número total de presos rebelados e o número de pessoas feitas reféns.
Trinta homens do Comando de Operações Especiais da PM de Belo Horizonte chegaram ao presídio por volta das 19h. Segundo a secretaria, os presos que se renderam serão transferidos, e o presídio passará a noite sob um cerco da Polícia Militar e do Grupo de Intervenção Rápida (GIR). "Nenhuma ação será tomada antes da manhã do domingo [7]", diz o comunicado do governo estadual.
Mãe de um dos presos foi feita refém, e liberada por volta das 12h (Foto: Fabiana Conrado/ G1)
Segundo agentes penitenciários ouvidos peloG1, cerca de 40 pessoas, incluindo grávidas e crianças, foram feitas reféns no início do motim, que aconteceu nos blocos B e D do presídio, enquanto visitantes estavam em um dos dois pátios existentes no local. Porém, de acordo com a Seds, "os rebelados estão também liberando aos poucos os visitantes que permaneciam no interior da unidade".
A Seds informou ainda que os cinco presos levados para o Hospital Municipal durante a tarde deste sábado não correm risco de morrer. Eles foram atirados do segundo pavilhão do presídio por vários detentos que estão em cima do telhado, de uma altura de mais ou menos seis metros, e deixaram o presídio em ambulância.
Ainda de acordo com a Seds, "até as 14h, havia notícia de um preso ferido sem gravidade em uma das pernas" dentro do presídio, e nenhum agente penitenciário foi ferido. "Todos os acessos ao presídio estão bloqueados pelas forças de segurança pública e as negociações continuam", diz a nota.
Entenda o caso
O presídio tem "aproximadamente 800 presos", segundo a secretaria, mais de três vezes a capacidade do local, que foi feito para abrigar 290 presos. De acordo com o governo, a rebelião começou no fim da manhã deste sábado depois que presos dos blocos B e D quebraram as grades das celas. Em seguida, os presos tomaram outros pavilhões e a área administrativa do presídio. A Seds diz que a direção do presídio conseguiu retirar as armas existentes no local, mas, de acordo com o presidente da OAB de Governador Valadares, Elias Souto, que teve acesso ao presidio há sim alguns detentos armados.
Os rebelados quebraram grades das celas e atiraram objetos pelas janelas. Alguns presos colocaram fogo em colchões, subiram no telhado, acenaram e atiraram telhas. Segundo a Seds, a rebelião acontece em todo o presídio.
A negociação começou por volta das 12h, de acordo com o governo. O major do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar de Minas Gerais está à frente das negociações. Ainda de acordo com a Seds, os presos reivindicaram a presença do juiz da vara criminal de Valadares, Tiago Colnago Cabral. Ele chegou no local por volta das 13h e tenta negociar com os detentos.
Segundo o presidente da OAB de Governador Valadares, Elias Souto, os presos reivindicam uma solução para o problema da superlotação no presídio.
AUTOR: G1/MG
Segundo agentes penitenciários ouvidos peloG1, cerca de 40 pessoas, incluindo grávidas e crianças, foram feitas reféns no início do motim, que aconteceu nos blocos B e D do presídio, enquanto visitantes estavam em um dos dois pátios existentes no local. Porém, de acordo com a Seds, "os rebelados estão também liberando aos poucos os visitantes que permaneciam no interior da unidade".
A Seds informou ainda que os cinco presos levados para o Hospital Municipal durante a tarde deste sábado não correm risco de morrer. Eles foram atirados do segundo pavilhão do presídio por vários detentos que estão em cima do telhado, de uma altura de mais ou menos seis metros, e deixaram o presídio em ambulância.
Ainda de acordo com a Seds, "até as 14h, havia notícia de um preso ferido sem gravidade em uma das pernas" dentro do presídio, e nenhum agente penitenciário foi ferido. "Todos os acessos ao presídio estão bloqueados pelas forças de segurança pública e as negociações continuam", diz a nota.
Entenda o caso
O presídio tem "aproximadamente 800 presos", segundo a secretaria, mais de três vezes a capacidade do local, que foi feito para abrigar 290 presos. De acordo com o governo, a rebelião começou no fim da manhã deste sábado depois que presos dos blocos B e D quebraram as grades das celas. Em seguida, os presos tomaram outros pavilhões e a área administrativa do presídio. A Seds diz que a direção do presídio conseguiu retirar as armas existentes no local, mas, de acordo com o presidente da OAB de Governador Valadares, Elias Souto, que teve acesso ao presidio há sim alguns detentos armados.
Os rebelados quebraram grades das celas e atiraram objetos pelas janelas. Alguns presos colocaram fogo em colchões, subiram no telhado, acenaram e atiraram telhas. Segundo a Seds, a rebelião acontece em todo o presídio.
A negociação começou por volta das 12h, de acordo com o governo. O major do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar de Minas Gerais está à frente das negociações. Ainda de acordo com a Seds, os presos reivindicaram a presença do juiz da vara criminal de Valadares, Tiago Colnago Cabral. Ele chegou no local por volta das 13h e tenta negociar com os detentos.
Segundo o presidente da OAB de Governador Valadares, Elias Souto, os presos reivindicam uma solução para o problema da superlotação no presídio.
AUTOR: G1/MG
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