Sistema de desaparecidos da Interpol aponta que menina foi localizada (Foto: Assessoria/ PF)
A volta da menina Ida Verônica Feliz, de 10 anos, para Mato Grosso dependerá da Justiça, tanto brasileira quanto italiana. Ela foi localizada pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) na Itália, quase dois anos após ter sido sequestrada em Cuiabá.
A volta da menina Ida Verônica Feliz, de 10 anos, para Mato Grosso dependerá da Justiça, tanto brasileira quanto italiana. Ela foi localizada pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) na Itália, quase dois anos após ter sido sequestrada em Cuiabá.
A informação sobre o paradeiro da criança foi divulgada nesta segunda-feira (19) e, agora, de acordo com a Polícia Federal, a Justiça de Mato Grosso deve fazer o pedido de repatriação ou apreensão e repassá-lo ao Ministério da Justiça e ao Itamaraty. A Justiça italiana ainda não foi acionada.
Caberá às instituições federais entrar em contato com a Justiça italiana para que a decisão seja cumprida e, com isso, dar início ao processo de retorno da criança ao Brasil. A guarda de Ida foi concedida à família adotiva dela, que mora no Bairro Goiabeiras, na capital, depois que os pais biológicos dela terem sido presos por suspeita de tráfico de drogas. A mãe dela é natural da República Dominicana e o pai, da Itália.
Aos quatro meses de idade, ela foi abandonada em um hotel da capital, onde a filha da mulher que adotou Ida trabalhava como camareira. Depois disso, a criança foi colocada para adoção e a mãe da camareira conseguiu a guarda dela, até que aos 8 anos ela foi levada à força de casa por um homem armado, que entrou na residência e levou a menina arrastada pelos cabelos, no dia 26 de abril de 2012.
Caberá às instituições federais entrar em contato com a Justiça italiana para que a decisão seja cumprida e, com isso, dar início ao processo de retorno da criança ao Brasil. A guarda de Ida foi concedida à família adotiva dela, que mora no Bairro Goiabeiras, na capital, depois que os pais biológicos dela terem sido presos por suspeita de tráfico de drogas. A mãe dela é natural da República Dominicana e o pai, da Itália.
Aos quatro meses de idade, ela foi abandonada em um hotel da capital, onde a filha da mulher que adotou Ida trabalhava como camareira. Depois disso, a criança foi colocada para adoção e a mãe da camareira conseguiu a guarda dela, até que aos 8 anos ela foi levada à força de casa por um homem armado, que entrou na residência e levou a menina arrastada pelos cabelos, no dia 26 de abril de 2012.
Ela foi colocada em um carro e a suspeita da polícia é que os sequestradores tenham ido até a Bolívia. De lá eles teriam pego um avião particular e seguido para outro país. A última informação recebida pela Polícia Civil era de que Ida Verônica teria saído da República Dominicana em direção à Itália.
Em 2013, o então juiz auxiliar da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da capital, Jamilson Haddad Campos, mandou prender os pais biológicos da menina após a Polícia Civil levantar provas de que ela tinha sido levada para a Itália. Inclusive, o pai chegou a entrar em contato com a mãe adotiva da criança, por meio de um programa de bate-papo na internet, dizendo que ela estava 'muito bem'.
Em 2013, o então juiz auxiliar da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da capital, Jamilson Haddad Campos, mandou prender os pais biológicos da menina após a Polícia Civil levantar provas de que ela tinha sido levada para a Itália. Inclusive, o pai chegou a entrar em contato com a mãe adotiva da criança, por meio de um programa de bate-papo na internet, dizendo que ela estava 'muito bem'.
Contudo, a Polícia Federal informou não ter conhecimento sobre quem estaria com a menina.
Além disso, o magistrado autorizou a quebra de sigilo telefônico para localizar o paradeiro da criança. A decisão para o retorno da menina deve partir da Justiça estadual nesse mesmo processo que mandou prender os pais dela, de acordo com a Polícia Federal, que acompanha o caso.
A Justiça estadual informou que o processo tramita sob sigilo. No entanto, ainda não houve definição da medida a ser tomada. Enquanto isso, o monitoramento da criança encontrada na região de Cassola está a cargo da polícia italiana.
Nesta terça-feira (20), o Itamaraty disse, por meio de nota, que está acompanhando o caso de Ida Verônica. Também disse que o governo federal, por meio do Ministério de Relações Exteriores, está à disposição para prestar a assistência à familia brasileira.
Logo após receber a notícia de que a filha tinha sido localizada na Itália, a mãe adotiva da menina, Tarcila Gonçalina de Siqueira, foi até a sede da Polícia Federal em Mato Grosso, em Cuiabá, em busca de mais informações. Ela declarou que aguardava ansiosa para que isso acontecesse e, agora, disse que fará de tudo para ter a filha de volta.
AUTOR: G1/MT
A Justiça estadual informou que o processo tramita sob sigilo. No entanto, ainda não houve definição da medida a ser tomada. Enquanto isso, o monitoramento da criança encontrada na região de Cassola está a cargo da polícia italiana.
Nesta terça-feira (20), o Itamaraty disse, por meio de nota, que está acompanhando o caso de Ida Verônica. Também disse que o governo federal, por meio do Ministério de Relações Exteriores, está à disposição para prestar a assistência à familia brasileira.
Logo após receber a notícia de que a filha tinha sido localizada na Itália, a mãe adotiva da menina, Tarcila Gonçalina de Siqueira, foi até a sede da Polícia Federal em Mato Grosso, em Cuiabá, em busca de mais informações. Ela declarou que aguardava ansiosa para que isso acontecesse e, agora, disse que fará de tudo para ter a filha de volta.
AUTOR: G1/MT
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU