É inquestionável que as polícias precisam ser fiscalizadas. Os abusos da força e os envolvimentos com o crime devem ser apontados, devassados e solucionados. Mas não basta isso. Assim como acontece na educação familiar, é importantíssimo dizer “não” aos filhos no momento certo, mas também é preciso ser encorajador e propositivo. É preciso reconhecer as boas práticas, indicando o que precisa ser continuado e valorizado.
“COM APENAS DEDOS APONTADOS AOS SEUS ERROS, OS POLICIAIS SENTEM-SE ACUADOS, ISOLAM-SE, VITIMIZAM-SE, NEGAM SUA CONDIÇÃO E EVITAM SE EXPOR, DIALOGAR E OUVIR”
Os casos de brutalidade e corrupção policial que tanto incomodam a sociedade geram tamanho ressentimento que tem inviabilizado o olhar acolhedor às boas práticas (que geralmente são citadas apenas para evitar a generalização). Com apenas dedos apontados aos seus erros, os policiais sentem-se acuados, isolam-se, vitimizam-se, negam sua condição e evitam se expor, dialogar e ouvir.
Nesse sentido carecemos de veículos de comunicação propositivos, que afirmem a importância e a valor dos policiais – obviamente, dentro de uma lógica cidadã, humanitária e legal. O ciclo precisa ser quebrado: pelas polícias que devem buscar a correção nas suas posturas e pelo conjunto da sociedade, que deve reconhecer e elevar a autoestima de seus policiais. Uma coisa tem muito a ver com a outra.
Matéria reproduzida do Abordagem Policial
Nesse sentido carecemos de veículos de comunicação propositivos, que afirmem a importância e a valor dos policiais – obviamente, dentro de uma lógica cidadã, humanitária e legal. O ciclo precisa ser quebrado: pelas polícias que devem buscar a correção nas suas posturas e pelo conjunto da sociedade, que deve reconhecer e elevar a autoestima de seus policiais. Uma coisa tem muito a ver com a outra.
Matéria reproduzida do Abordagem Policial
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE:
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU