Um homem foi baleado ao tentar realizar um assalto na Avenida Antônio Sales, bairro Dionísio Torres. A ação ocorreu por volta das 16 horas de ontem.
O homem identificado apenas como Adalberto foi lesionado por um policial civil, que seria a vítima do assalto, e permaneceu caído ao solo até a chegada do socorro. O policial civil responsável pelo tiro preferiu não se identificar e disse à reportagem que o rapaz estava em uma bicicleta e mostrou a arma anunciando o assalto, então ele atirou. A arma utilizada na ação criminosa, um revólver calibre 38, foi apreendida.
As primeiras patrulhas do Ronda do Quarteirão a chegar ao local foram as RDs 1038 e 1033, depois chegaram mais duas equipes, além de militares do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) da 2ª Cia e do 1º Batalhão de Polícia Comunitária (BPCom) da 1ª Cia.
Adalberto é morador da Comunidade das Quadras, na Aldeota, e aguardou mais de 40 minutos baleado ao lado dos policiais até que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegasse ao local onde ele foi preso, na Rua Osvaldo Cruz.
A companheira do acusado, que pediu para não ser identificada, disse que teve o celular tomado pelo policial civil. Os dois discutiram no local e a mulher afirmou que iria até a Delegacia no dia seguinte para buscar o celular apreendido. Adalberto foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), Centro. O caso deve ser investigado pelo 2º DP (Meireles), que é a Delegacia responsável pela área.
Reconhecido
A funcionária de um comércio que fica nas proximidades (identidade preservada), reconheceu Adalberto como o autor de um assalto que ocorreu no ano passado. "Estava eu e um rapaz funcionário de uma clínica quando ele veio com um revólver 38 e levou tudo nosso", relatou. Familiares do rapaz informaram também que ele havia saído da prisão há cerca de um mês.
Um motoqueiro que passava pelo local parou e criticou os policiais por não prestarem socorro ao homem. "Ele também é um ser humano. Pode ser que nem seja assaltante. Ele pode morrer aí no chão", gritava. No entanto, outras pessoas aplaudiram e diziam aos policiais que "deixassem o homem morrer".
AUTOR: DN
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