Mãe que confessou morte de filho diz que foi acidente (Foto: Raquel Freitas/G1)
O delegado Davi Batista, responsável pela investigação da morte de um garoto de 2 anos, cujo corpo foi encontrado dentro de um sofá, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, disse nesta terça-feira (29) que a frieza da mãe do menino chamou a atenção da polícia. Marília Cristiane Gomes, de 19 anos, foi detida nesta segunda-feira (28) após confessar o crime.
“No momento da oitiva e da inquirição pelos policiais, ela se mostrava bastante fria e descreveu com detalhes toda a ação, desde a agressão que ocasionou a morte da criança até a ocultação do corpo”, afirmou o delegado. Ele ainda contou que os investigadores também observaram que a jovem agia com calma e tranquilidade quando estava no Instituto Médico-Legal (IML) para fazer a liberação do corpo de Keven Gomes Sobral.
Segundo Batista, a mãe agrediu o menino, na quinta-feira (24), após ele tentar pegar o telefone dela. “Ela disse que a criança tentou pegar o celular dela. Quando ela foi pegar o celular da mão da criança, a criança tentou revidar com um tapa no rosto dela.
Ela segurou a criança pelos dois braços e a jogou contra a cama. Neste ato, a criança veio a bater a cabeça na parede e ocasionou o traumatismo craniano, que provavelmente levou à morte da criança”, relatou. Segundo o delegado, somente a necropsia poderá determinar se o garoto foi colocado ainda com vida dentro do sofá na casa dos tios.
Keven Sobral, de 2 anos, foi encontrado morto dentro de sofá (Foto: Reprodução/TV Globo)
Durante apresentação nesta terça-feira, Marília disse aos jornalistas que não teve intenção de matar o menino. “Foi um acidente, sim. Eu não tive intenção alguma de tirar a vida dele. Ele era tudo que eu tinha”, alegou. Ela afirmou também que não procurou socorro para o filho “com medo de alguém fazer alguma coisa” com ela.
Segundo o delegado, naquele mesmo dia, a jovem registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento do menino. Na sexta-feira (25), o Corpo de Bombeiros chegou a fazer buscas pelo garoto. O corpo só foi encontrado no domingo (27), depois que os tios do menino, que estavam viajando, chegaram em casa e sentiram um cheiro forte. O imóvel fica no mesmo terreno em que Keven morava com os pais.
De acordo com o delegado, antes de confessar o crime, indiretamente, Marília tentou colocar a culpa no companheiro, Cláudio Ribeiro Sobral, de 31 anos, e nos cunhados. Ele afirmou que acredita que Marília agiu sem conhecimento de Sobral.
Durante apresentação nesta terça-feira, Marília disse aos jornalistas que não teve intenção de matar o menino. “Foi um acidente, sim. Eu não tive intenção alguma de tirar a vida dele. Ele era tudo que eu tinha”, alegou. Ela afirmou também que não procurou socorro para o filho “com medo de alguém fazer alguma coisa” com ela.
Segundo o delegado, naquele mesmo dia, a jovem registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento do menino. Na sexta-feira (25), o Corpo de Bombeiros chegou a fazer buscas pelo garoto. O corpo só foi encontrado no domingo (27), depois que os tios do menino, que estavam viajando, chegaram em casa e sentiram um cheiro forte. O imóvel fica no mesmo terreno em que Keven morava com os pais.
De acordo com o delegado, antes de confessar o crime, indiretamente, Marília tentou colocar a culpa no companheiro, Cláudio Ribeiro Sobral, de 31 anos, e nos cunhados. Ele afirmou que acredita que Marília agiu sem conhecimento de Sobral.
“Com relação ao pai, nós praticamente descartamos [o envolvimento]. Ela [Marília] descartou totalmente a participação dele”, afirmou. O delegado disse ainda que, ao saber que a companheira havia confessado a morte do filho, Sobral chorou bastante e precisou ser amparado por policiais.
A investigação está em fase inicial e outros detalhes do caso, como a relação da mãe com o garoto, ainda vão ser apurados. A polícia já pediu um levantamento ao Conselho Tutelar de Ibirité sobre possível histórico de maus-tratos. Segundo Batista, a delegacia da cidade apurou que, aos quatro meses, o garoto sofreu um afogamento durante o banho. Sobre esse episódio, Marília afirmou que o filho se afogou depois de ela ter desmaiado.
Nesta terça-feira (29), a polícia pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva. A mãe do menino deve responder pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio. De acordo com Batista, o prazo para conclusão do inquérito é de dez dias.
Enterro
Keven Gomes Sobral foi enterrado no início da tarde desta terça-feira no Cemitério Municipal de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O pai da criança precisou ser amparado por parentes no momento do sepultamento. Ele estava abalado e chorava muito.
Nesta terça-feira (29), a polícia pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva. A mãe do menino deve responder pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio. De acordo com Batista, o prazo para conclusão do inquérito é de dez dias.
Enterro
Keven Gomes Sobral foi enterrado no início da tarde desta terça-feira no Cemitério Municipal de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O pai da criança precisou ser amparado por parentes no momento do sepultamento. Ele estava abalado e chorava muito.
Menino de 2 anos foi encontrado morto dentro de sofá (Foto: Reprodução/TV Globo)
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