Na época, Jeany foi apontada como agenciadora de garotas de programa de luxo que prestavam serviço para políticos em Brasília. Ela negou envolvimento e disse que trabalhava como promotora de eventos.
Na casa das suspeitas de chefiar o esquema foram apreendidos R$ 17 mil e uma caixa de joias. A operação apreendeu ainda computadores e 24 veículos de luxo.
Conforme a polícia, o esquema aliciava mulheres e homens em todo o país e oferecia o serviço em vários sites. Cada membro do grupo exercia atividades diferentes: transporte das garotas, compra de passagens, sublocação de apartamentos. Parte da quadrilha era responsável por administrar sites com as fotos das garotas para agenciamento. Ainda segundo a polícia, com o dinheiro da prostituição, essas pessoas levavam uma vida de alto padrão.
Um policial militar do DF suspeito de participar do esquema também está entre os presos. Durante o cumprimento dos mandados de prisão, a polícia encontrou na casa do PM, na Asa Norte, substâncias proibidas, como anabolizantes.
A prisão dele foi convertida em flagrante pela venda clandestina de anabolizantes e ele pode pegar de 10 a 15 anos de prisão. O PM é lotado no Batalhão da Papuda, segundo a polícia.
O suspeito considerado foragido é responsável pela manutenção de um dos sites com fotos das garotas, indica a investigação.
Investigação
A titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), Ana Cristina Melo Santiago, contou que a investigação começou depois que várias garotas de programa procuraram a polícia relatando que estavam sendo extorquidas e ameaçadas pelas chefes da quadrilha quando tentavam deixar a atividade.
Itens apreendidos pela Polícia Civil do DF em operação para desmontar uma rede de prostituição (Foto: Isabella Formiga/G1)
“Elas diziam para as garotas: ‘se você sair eu vou contar para o seu marido, vou falar para a sua mãe’. Muitas delas continuavam mantendo [a atividade] de forma totalmente sigilosa, sem a família saber. Foi isso que nos chamou a atenção”, disse a delegada.
“Juntamos as situações e começamos a investigar, em junho, começando com a Copa das Confederações. A gente atestou que realmente existe uma rede bem organizada, bem articulada, que explora e vive da manutenção da exploração da prostituição”, disse a delegada.
“Elas diziam para as garotas: ‘se você sair eu vou contar para o seu marido, vou falar para a sua mãe’. Muitas delas continuavam mantendo [a atividade] de forma totalmente sigilosa, sem a família saber. Foi isso que nos chamou a atenção”, disse a delegada.
“Juntamos as situações e começamos a investigar, em junho, começando com a Copa das Confederações. A gente atestou que realmente existe uma rede bem organizada, bem articulada, que explora e vive da manutenção da exploração da prostituição”, disse a delegada.
De acordo com a Deam, as chefes do esquema mantinham uma agenda de clientes bem farta. A partir dessa agenda, programavam encontros e combinavam preços, valores e comissões que receberiam pelo serviço.
Duas garotas de programa receberam R$ 10 mil para passar um fim de semana na Paraíba com clientes. As aliciadoras recebiam parte desse dinheiro, mas a delegada não soube informar a quantia. “Depende da garota, do programa, elas não tinham uma tabela fixa.”
“Existem várias atividades que, isoladamente, são lícitas, mas que, durante a investigação, verificamos que fazem parte do esquema de exploração, dentre elas sublocação de imóveis”, falou a delegada. Uma das chefes do esquema pagava R$ 1,2 mil em um apartamento no Sudoeste e sublocava por R$ 600 por semana, exemplificou a titular da Deam.
O grupo vai ser indiciado por formação de quadrilha, rufianismo 'ato de tirar proveito da prostituição alheia', casa de prostituição, favorecimento à prostituição, tráfico interno de pessoas e associação criminosa.
Duas garotas de programa receberam R$ 10 mil para passar um fim de semana na Paraíba com clientes. As aliciadoras recebiam parte desse dinheiro, mas a delegada não soube informar a quantia. “Depende da garota, do programa, elas não tinham uma tabela fixa.”
“Existem várias atividades que, isoladamente, são lícitas, mas que, durante a investigação, verificamos que fazem parte do esquema de exploração, dentre elas sublocação de imóveis”, falou a delegada. Uma das chefes do esquema pagava R$ 1,2 mil em um apartamento no Sudoeste e sublocava por R$ 600 por semana, exemplificou a titular da Deam.
O grupo vai ser indiciado por formação de quadrilha, rufianismo 'ato de tirar proveito da prostituição alheia', casa de prostituição, favorecimento à prostituição, tráfico interno de pessoas e associação criminosa.
A delegada informou que os suspeitos vão passar cinco dias detidos nos presídios da Colméia e da Papuda durante a fase de coleta de provas.
AUTOR: G1/DF
AUTOR: G1/DF
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