Elisandro Rodrigo Falcão era o homem mais procurado pela polícia no RS (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
A reação da polícia a um novo assalto na Serra neste domingo (30) encerrou a trajetória do homem mais procurado do Rio Grande do Sul. Violento em suas atividades, Elisandro Rodrigo Falcão, 31 anos, comandava uma quadrilha responsável por ataques a bancos, carros-fortes e praças de pedágio na região com uso de explosivos.
Segundo a polícia, uma das características das ações orquestradas pelo assaltante era a escolha de pequenos municípios, com pouco efetivo. Falcão foi morto em confronto com a polícia após o roubo a uma fábrica de joias em Cotiporã.
Por volta das 2h deste domingo, Falcão e mais 9 homens armados usaram dinamite para explodir a porta principal da fábrica, localizada a 5 quilômetros do Centro do município. Com a chegada da polícia, que monitorava o grupo há meses por meio de escutas, houve perseguição e troca de tiros na saída da cidade. Além de Falcão, dois outros criminosos perderam a vida. O restante do grupo conseguiu fugir levando nove pessoas como reféns. Dois policiais ficaram feridos no cerco e foram levados ao hospital de Veranópolis.
Segundo relatos da Brigada Militar, durante a negociação que libertou cinco reféns e durou cerca de uma hora, um dos criminosos gritou para o policial "eu sei que tu tá só de quadrada (pistola)". Armados com fuzis, eles desafiavam a polícia com muita munição. Acuado pela operação inesperada da BM, Falcão chegou a acreditar que havia atingido um dos policiais. "Já matei teu parceiro, agora é tu", teria dito a um dos soldados.
A reação da polícia a um novo assalto na Serra neste domingo (30) encerrou a trajetória do homem mais procurado do Rio Grande do Sul. Violento em suas atividades, Elisandro Rodrigo Falcão, 31 anos, comandava uma quadrilha responsável por ataques a bancos, carros-fortes e praças de pedágio na região com uso de explosivos.
Segundo a polícia, uma das características das ações orquestradas pelo assaltante era a escolha de pequenos municípios, com pouco efetivo. Falcão foi morto em confronto com a polícia após o roubo a uma fábrica de joias em Cotiporã.
Por volta das 2h deste domingo, Falcão e mais 9 homens armados usaram dinamite para explodir a porta principal da fábrica, localizada a 5 quilômetros do Centro do município. Com a chegada da polícia, que monitorava o grupo há meses por meio de escutas, houve perseguição e troca de tiros na saída da cidade. Além de Falcão, dois outros criminosos perderam a vida. O restante do grupo conseguiu fugir levando nove pessoas como reféns. Dois policiais ficaram feridos no cerco e foram levados ao hospital de Veranópolis.
Segundo relatos da Brigada Militar, durante a negociação que libertou cinco reféns e durou cerca de uma hora, um dos criminosos gritou para o policial "eu sei que tu tá só de quadrada (pistola)". Armados com fuzis, eles desafiavam a polícia com muita munição. Acuado pela operação inesperada da BM, Falcão chegou a acreditar que havia atingido um dos policiais. "Já matei teu parceiro, agora é tu", teria dito a um dos soldados.
Foragido é morto após assalto a fábrica de joias em Cotiporã, na Serra (Foto: Guilherme Pulita/RBS TV)
Falcão foi morto com um tiro na cabeça durante o confronto desta madrugada enquanto tentava escapar em um veículo. Ainda de acordo com a polícia, nos bolsos do homem mais procurado do Rio Grande do Sul foram encontrados quatro anéis, uma quantidade maconha, celular e bombinha para a asma. Além disso, ele portava um fuzil e uma pistola calibre 45. Com os os outros assaltantes mortos na operação foram apreendidas armas e munição.
Material apreendido com criminoso após ação (Foto: Guilherme Pulita/RBS TV)
"Ele (Falcão) era um homem bastante violento, que coordenava as ações, liderava a execução destes ataques", diz o coronel Sérgio Abreu, comandante da Brigada Militar. Ao escolher seus alvos, o grupo não temia o confronto com a polícia. A ação deste domingo teve desfecho diferente dos últimos ataques porque havia reforço de policiamento na região, já que havia indícios de uma nova ação do grupo na Serra.
Falcão respondia por delitos que vão de lesão corporal a homicídio. Segundo informações do setor de Inteligência da Brigada Militar, ele era considerado foragido desde o dia 10 de julho deste ano. O criminoso estava em liberdade condicional, mas não se apresentou na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul, onde estava há cinco anos. Em 2007, foi preso quando integrava a chamada “Quadrilha da Van”, que atuava em roubos de caixas eletrônicos de agências bancárias da Serra.
saiba mais
Durante um assalto em Terra de Areia, no Litoral Norte do RS, em 2007, Falcão foi ferido na mão por um tiro - que lhe rendeu uma cicatriz e ajudou a polícia a identificar o corpo após a ação em Cotiporã. No mesmo ano, o vice-prefeito do município de Bom Jesus foi morto ao ser confundido com um policial civil durante assalto a um banco local. Após a fuga no primeiro semestre de 2012, o assaltante voltou a agir com a quadrilha, então liderada por Juliano Justino da Rosa, o Julianinho. Este foi morto pela polícia em agosto e Falcão passou, então, a encabeçar as ações do grupo.
Neste ano, segundo a polícia, o bando estaria ligado a ataques a agências bancárias em Antônio Prado, Nova Pádua, Nova Petrópolis, Caxias do Sul, Picada Café, Nova Bassano, Fagundes Varela, Jaquirana e ao pedágio da BR-116, em Vacaria.
AUTOR: G1/RS
"Ele (Falcão) era um homem bastante violento, que coordenava as ações, liderava a execução destes ataques", diz o coronel Sérgio Abreu, comandante da Brigada Militar. Ao escolher seus alvos, o grupo não temia o confronto com a polícia. A ação deste domingo teve desfecho diferente dos últimos ataques porque havia reforço de policiamento na região, já que havia indícios de uma nova ação do grupo na Serra.
Falcão respondia por delitos que vão de lesão corporal a homicídio. Segundo informações do setor de Inteligência da Brigada Militar, ele era considerado foragido desde o dia 10 de julho deste ano. O criminoso estava em liberdade condicional, mas não se apresentou na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul, onde estava há cinco anos. Em 2007, foi preso quando integrava a chamada “Quadrilha da Van”, que atuava em roubos de caixas eletrônicos de agências bancárias da Serra.
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Durante um assalto em Terra de Areia, no Litoral Norte do RS, em 2007, Falcão foi ferido na mão por um tiro - que lhe rendeu uma cicatriz e ajudou a polícia a identificar o corpo após a ação em Cotiporã. No mesmo ano, o vice-prefeito do município de Bom Jesus foi morto ao ser confundido com um policial civil durante assalto a um banco local. Após a fuga no primeiro semestre de 2012, o assaltante voltou a agir com a quadrilha, então liderada por Juliano Justino da Rosa, o Julianinho. Este foi morto pela polícia em agosto e Falcão passou, então, a encabeçar as ações do grupo.
Neste ano, segundo a polícia, o bando estaria ligado a ataques a agências bancárias em Antônio Prado, Nova Pádua, Nova Petrópolis, Caxias do Sul, Picada Café, Nova Bassano, Fagundes Varela, Jaquirana e ao pedágio da BR-116, em Vacaria.
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