Bíblia que a vítima levava no bolso e que foi confundida com arma. (Foto: Reprodução TV Tem)
De acordo com o major Maurício José Raimundo, o tiro foi disparado por um cabo da PM. Para Raimundo, o caso foi uma tragédia. "O policial envolvido é considerado um bom profissional. Não tem histórico de violência. Infelizmente foi uma fatalidade", comenta.
O policial foi preso e encaminhado ao presídio militar Romão Gomes, na capital paulista, local onde ficam detidos policiais militares investigados.
A morte é investigada pela Polícia Civil. O inquérito foi instaurado no 2º Distrito Policial. De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava a pouco mais de dez metros da casa e seguia para uma igreja levando uma Bíblia. Ele foi abordado pelos PMs e recebeu ordens para levantar os braços por diversas vezes. Quando obedeceu, o policial notou o volume no bolso da vítima e achou que se tratava de um revólver. O cabo da PM atirou contra a vítima que foi atingida no pescoço. O homem foi socorrido pelos próprios policiais ao pronto-socorro da cidade, mas não resistiu o ferimento.
No velório da vítima, emoção e revolta dos familiares. O irmão do funcionário público, José Valdecir Côrrea, conta que Santos nunca teve problemas com a polícia e era uma pessoa dedicada ao trabalho. "Ele saia de casa às 4h30 para trabalhar e voltava ao meio dia. Tomava um banho e ia descansar. Quando dava, ia para a igreja. Nunca fez nada de errado", diz. Com a morte trágica, a família pede providência das autoridades policias. “Precisamos de Justiça. Que o responsável pague pela morte do meu irmão”, diz.
Santos será enterrado nesta sexta-feira (28) no cemitério municipal, às 9h. O velório é realizado em um espaço anexo ao cemitério.
AUTOR: G1/SP
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