Delegado Jairo Pequeno, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), tem administrado a crise de superlotação nas DPs. As constantes fugas viraram uma ´dor de cabeça´ para as autoridades da Segurança Pública FOTO: RODRIGO CARVALHO
A situação na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), no Centro, tornou-se, nos últimos dias, insustentável. O prédio, que possui 12 celas com capacidade para cerca de 70 presos, hoje abriga cerca de 150. A superlotação tem gerado constantes fugas, motins e provocado doenças constantemente nos detentos ali recolhidos.
Na manhã de domingo último, cinco presos conseguiram escapar do prédio depois de cavarem um buraco na cela. Em seguida, eles conseguiram chegar ao prédio vizinho, um depósito do setor de Transportes da Polícia Civil, e fugiram. A fuga só foi percebida horas depois.
Um dos detentos que escapou da Decap acabou morrendo, na noite de domingo, durante uma troca de tiros com policiais militares no bairro Jardim Iracema. Tratava-se de Francisco José Bibiano Laurindo, que era acusado de um crime de estupro.
Inquérito
O diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), delegado Jairo Façanha Pequeno, informou ter determinado a abertura de inquéritos policial e administrativo para apurar as responsabilidades pela fuga dos presos. Ele ressaltou, no entanto, que a Decap, como as demais delegacias, está superlotada. "Atualmente, a Delegacia de capturas está superlotada, mas na região metropolitana, a Polícia Civil conta, hoje, com 900 pessoas encarceradas".
Jairo Pequeno disse que, na semana passada, 75 presos foram transferidos para o Sistema Penal. Em agosto, o diretor do DPE encaminhou ofício à Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) solicitando a possibilidade de serem oferecidas, pelo menos, 100 vagas por semana, para minimizar o problema da superlotação nas delegacias.
Ontem, um dos foragidos decidiu se reapresentar espontaneamente à Polícia. Trata-se de Edinardo Lima de Santana. Ainda estão sendo procurados três detentos, identificados como Adriano da Silva, José Clenilson Santana e Maurício Costa Félix.
AUTOR: DN
Na manhã de domingo último, cinco presos conseguiram escapar do prédio depois de cavarem um buraco na cela. Em seguida, eles conseguiram chegar ao prédio vizinho, um depósito do setor de Transportes da Polícia Civil, e fugiram. A fuga só foi percebida horas depois.
Um dos detentos que escapou da Decap acabou morrendo, na noite de domingo, durante uma troca de tiros com policiais militares no bairro Jardim Iracema. Tratava-se de Francisco José Bibiano Laurindo, que era acusado de um crime de estupro.
Inquérito
O diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), delegado Jairo Façanha Pequeno, informou ter determinado a abertura de inquéritos policial e administrativo para apurar as responsabilidades pela fuga dos presos. Ele ressaltou, no entanto, que a Decap, como as demais delegacias, está superlotada. "Atualmente, a Delegacia de capturas está superlotada, mas na região metropolitana, a Polícia Civil conta, hoje, com 900 pessoas encarceradas".
Jairo Pequeno disse que, na semana passada, 75 presos foram transferidos para o Sistema Penal. Em agosto, o diretor do DPE encaminhou ofício à Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) solicitando a possibilidade de serem oferecidas, pelo menos, 100 vagas por semana, para minimizar o problema da superlotação nas delegacias.
Ontem, um dos foragidos decidiu se reapresentar espontaneamente à Polícia. Trata-se de Edinardo Lima de Santana. Ainda estão sendo procurados três detentos, identificados como Adriano da Silva, José Clenilson Santana e Maurício Costa Félix.
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