Gabrielly saiu de casa há uma semana para doar um cachorro e não voltou mais. No dia seguinte, Carlos foi preso após o sapato da vítima ser encontrado no quintal da casa dele. O corpo só foi encontrado na terça-feira (23), em um canavial de Carmo do Rio Verde, a 200 metros do local onde o suspeito do crime indicou à polícia.
Carlos é natural de Uruana e tem duas filhas. Em 1986 ele foi condenado a seis anos de prisão por estupro em Araguapaz. O crime foi contra a prima dele, que tinha na época 12 anos. Contudo, ele nunca foi preso porque, segundo a polícia, fugiu da cidade. “Eu não fugi. Saí de lá, mas não fugi não”, se defendeu.
Sobre a acusação de homicídio qualificado em Mozarlândia no ano de 1998, quando o caso foi arquivado por falta de provas, Carlos afirmou que tudo não passou de um acidente: “Só foi um acidente que aconteceu entre mim e um colega, mas não matei ninguém. Nunca matei ninguém”.
Ao ser perguntado sobre como praticou o crime, o suspeito afirmou não se lembrar. “Eu não estou lembrado. Estou fora de mim já. Estou perdido. Nem sei onde joguei esse corpo, eu nem vi jogando esse corpo. Estava fora de mim, não sei nem se foi eu quem jogou esse corpo lá”, afirmou.
Transferência
Por questões de segurança, Carlos José Moreira foi transferido de Uruana para uma das celas da Delegacia de Homicídios da capital no domingo (21). Porém, segundo a polícia, ele deve ser novamente deslocado ainda nesta quinta-feira ou, no mais tardar, na sexta (26). Para garantir a integridade física do suspeito, o local não foi informado. A expectativa é que o psicólogo forense também comece a traçar o perfil psicológico dele ainda nesta quinta.
Gabrielly Caroline, (Foto: Arquivo pessoal)
O delegado titular da delegacia do município de Ceres, que também responde pela delegacia de Uruana, Alexandre Alvim Lima, diz que as investigações do caso do desaparecimento e assassinato de Gabrielly estão avançadas. O inquérito sobre o caso deverá ser concluído em aproximadamente uma semana.
“Só estamos aguardando a conclusão dos laudos da Polícia Técnico-Científica que coletou material do corpo da criança para ver se há alguma substância no corpo da menor, inclusive esperma”, comenta. Alexandre explicou que devido à demora para localizar o corpo, o exame cadavérico não pode determinar se houve ou não abuso sexual.
Segundo Alexandre Alvim Lima, a polícia não descartou a possibilidade de que o homem tenha recebido ajuda para ocultar o cadáver, mas que até agora não há indícios que comprovem isso.
Revolta
Após a corpo da menina ser encontrado, a casa de Carlos em Uruana foi destruída pela população. A confusão aconteceu no início da noite. Moradores quebraram e colocaram fogo na residência do suspeito. De acordo com a polícia, a mulher e a filha do suspeito estão em Goiânia, sob proteção.
Esse foi o segundo episódio de revolta envolvendo o caso. Na noite de domingo (21), uma multidão tentou invadir a delegacia de Uruana, onde o homem estava preso.
O delegado titular da delegacia do município de Ceres, que também responde pela delegacia de Uruana, Alexandre Alvim Lima, diz que as investigações do caso do desaparecimento e assassinato de Gabrielly estão avançadas. O inquérito sobre o caso deverá ser concluído em aproximadamente uma semana.
“Só estamos aguardando a conclusão dos laudos da Polícia Técnico-Científica que coletou material do corpo da criança para ver se há alguma substância no corpo da menor, inclusive esperma”, comenta. Alexandre explicou que devido à demora para localizar o corpo, o exame cadavérico não pode determinar se houve ou não abuso sexual.
Segundo Alexandre Alvim Lima, a polícia não descartou a possibilidade de que o homem tenha recebido ajuda para ocultar o cadáver, mas que até agora não há indícios que comprovem isso.
Revolta
Após a corpo da menina ser encontrado, a casa de Carlos em Uruana foi destruída pela população. A confusão aconteceu no início da noite. Moradores quebraram e colocaram fogo na residência do suspeito. De acordo com a polícia, a mulher e a filha do suspeito estão em Goiânia, sob proteção.
Esse foi o segundo episódio de revolta envolvendo o caso. Na noite de domingo (21), uma multidão tentou invadir a delegacia de Uruana, onde o homem estava preso.
População destrói casa de suspeito (Foto: Patrícia Piassa/TV Anhanguera)
AUTOR: G1/GO
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