Segundo a polícia, madrasta é a principal suspeita de ter matado Jaciene (Foto: Mariane Rossi/G1)
A reconstituição do assassinato da jovem Jaciene, de 16 anos, aconteceu na manhã desta quarta-feira (24) em São Vicente, no litoral de São Paulo. A madrasta Luciana Costa Matos chegou ao local em um caminhão da administração penitenciária para participar dos trabalhos. Os advogados de ambas as partes, os peritos, os investigadores e o delegado Pedro dos Anjos entraram na casa junto com a acusada e terminaram a perícia por volta das 12h. Durante as análises, foi encontrado um dente, ainda com raíz, que segundo a polícia pertenceria à vítima. A prova foi recolhida pelo advogado da família e será analisada.
Jaciene Santos Farias foi assassinada no dia 15 de setembro. Segundo a polícia, a madrasta da vítima, Luciana Costa Matos, é a principal suspeita. A menina, que era de Uberlândia, veio para São Vicente a pedido da madrasta para ajudar a cuidar dos dois irmãos. A jovem foi morta com 25 facadas, segundo o médico legista responsável pelo caso.
Dente foi encontrado durante reconstituição (Foto: Mariane Rossi/G1)
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Pedro dos Anjos, foi feita uma reprodução simulada dos fatos de acordo com a versão apresentada pela acusada. “A simulação é uma prova que tenta esclarecer as dúvidas que ocorreram durante o homicídio”, disse. Ainda de acordo com informações da polícia, há contradições na versão apresentada por Luciana.
Ainda há dúvidas de como Jaciene teria sido abordada pelo suposto autor do crime. Na versão da acusada, uma pessoa estranha teria invadido e assaltado a casa. Segundo o delegado, ela teria sido acordada pelo autor do crime, que teria amarrado e tapado a boca de Luciana. Quando ela conseguiu se soltar, ela teria visto a enteada morta no quarto. No dia do crime também foram encontrados fios de cabelo na mão da vítima. Além disso, foi colhido uma substância embaixo da unha de Jaciene. Esse material será comparado ao sangue de Luciana. O delegado explica que o resultado do exame será conclusivo para solução do caso.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Pedro dos Anjos, foi feita uma reprodução simulada dos fatos de acordo com a versão apresentada pela acusada. “A simulação é uma prova que tenta esclarecer as dúvidas que ocorreram durante o homicídio”, disse. Ainda de acordo com informações da polícia, há contradições na versão apresentada por Luciana.
Ainda há dúvidas de como Jaciene teria sido abordada pelo suposto autor do crime. Na versão da acusada, uma pessoa estranha teria invadido e assaltado a casa. Segundo o delegado, ela teria sido acordada pelo autor do crime, que teria amarrado e tapado a boca de Luciana. Quando ela conseguiu se soltar, ela teria visto a enteada morta no quarto. No dia do crime também foram encontrados fios de cabelo na mão da vítima. Além disso, foi colhido uma substância embaixo da unha de Jaciene. Esse material será comparado ao sangue de Luciana. O delegado explica que o resultado do exame será conclusivo para solução do caso.
Jaciene foi esfaqueada em casa, em São Vicente (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
O irmão de Luciana, Victor Hugo Costa Matos, esteve presente na reconstituição. Ele disse que encontrou Luciana chorando após a morte da jovem. O irmão da acusada confirmou a versão dela. “Eu tenho certeza que ela é inocente. Senão eu não estaria aqui. É uma humilhação que a família está passando, com dois filhos pequenos”, reclama. Victor Hugo disse também que não havia brigas entre Luciana e Jaciene. “O diário que a família apresentou para a polícia só mostrou as partes que falaram mal. A gente tem a cópia dizendo que a menina também falava bem. Se a polícia falou que ela é acusada, eles vão ter que provar”, completa.
Relacionamento com a madrasta
O irmão de Luciana, Victor Hugo Costa Matos, esteve presente na reconstituição. Ele disse que encontrou Luciana chorando após a morte da jovem. O irmão da acusada confirmou a versão dela. “Eu tenho certeza que ela é inocente. Senão eu não estaria aqui. É uma humilhação que a família está passando, com dois filhos pequenos”, reclama. Victor Hugo disse também que não havia brigas entre Luciana e Jaciene. “O diário que a família apresentou para a polícia só mostrou as partes que falaram mal. A gente tem a cópia dizendo que a menina também falava bem. Se a polícia falou que ela é acusada, eles vão ter que provar”, completa.
Relacionamento com a madrasta
No diário encontrado em um guarda-roupa na casa da menina na cidade mineira, Jaciene fala sobre o relacionamento com a madrasta. “Eu não sei, mas acho que a Luciana, desde o primeiro dia que ela me viu, nunca gostou de mim e nunca vai gostar, por isso que eu odeio ter madrasta. Mas fazer o que. Quem escolheu foi meu pai. Mesmo assim eu amo ele. Mas a Luciana não dá. Parece que ela quer me matar ou me xingar. Mas, como ela é, ela só quer fazer tudo para o meu pai. Ela quer ele só para ela.”
Em outro trecho, ela pede para que, se ela morrer, o diário seja entregue ao pai dela como lembrança. As anotações foram feitas antes da jovem morar com a suspeita, quando ela apenas vinha ao litoral para passar as férias ao lado do pai. A polícia não teve acesso ao diário da jovem, já que a tia levou o caderno de volta para Minas Gerais.
Madrasta chega ao local do crime para participar da reconstituição (Foto: Mariane Rossi/G1)
AUTOR: G1/SP
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