Marco Gomes, da boo-box, que anuncia em sites independentes (Foto: Divulgação/boo-box)
A empresa de Marco Gomes, de 26 anos, não é conhecida da maior parte da população do país, mas passa pelo dia a dia de quase todos os usuários de internet do país – 80 milhões, dos 83,4 milhões, segundo o Ibope – mais de uma vez por dia com os 3 bilhões de anúncios que veicula por mês.
A boo-box (escrito em letras minúsculas) tem 42 mil sites formando uma rede de veiculação de publicidade, que são mostrados apenas aos usuários que o anunciante quer atingir. “Nosso interesse é alcançar as pessoas de maneira segmentada, exibir a maior publicidade possível de acordo com o interesse de cada um. Um tem interesse em moda, vamos estar presentes (na navegação dele) com os anúncios que pediram para estar presentes para esse público”, diz Marco.
Para conseguir fazer isso, a empresa desenvolveu uma tecnologia que integra e mapeia os usuários de 370 mil blogs, sites independentes e perfis em redes sociais e direciona a publicidade de forma selecionada de acordo com o perfil de uso da internet, os interesses e a região em que o usuário está. “Você entrou no Google e colocou: ‘qual o melhor pneu para meu carro?’. Geralmente você clica em sites independentes, blogs sobre carros, então, em média, as pessoas entram em mais de um site afiliado à boo-box por dia”, explica Marco.
O robô desenvolvido por eles analisa 42 características de cada computador que acessa um dos sites afiliados e avalia o perfil da navegação. Vendo em que tipos de site a pessoa entra – se tem textos curtos ou longos, muitas ou poucas fotos, uma linguagem formal ou coloquial, por exemplo –, a empresa aprende que tipo de comportamento o usuário tem e usa o mapeamento para definir para quem vão os anúncios.
Escala
O diferencial, na hora de direcionar os anúncios, é a escala que a boo-box alcança, aponta Marco. “Muitas empresas de publicidade analisam dados da navegação dos usuários, mas nenhuma consegue colocar anúncios em sites independentes na mesma escala que fazemos, em 3 mil, 10 mil sites e milhares de perfis de twitter ao mesmo tempo”, diz, se referindo aos 42 mil sites que veiculam os anúncios – e ganham por isso.
Uma campanha da Guaraná para ensinar as mães a navegar na internet, por exemplo, alcançou 14 milhões de visualizações, entre vídeo, mídia gráfica e publieditoriais em sites afiliados à boo-box, segundo o empresário.
O negócio começou em 2006 pelas mãos de Marco e um outro funcionário e hoje tem uma equipe com 50 pessoas. Os clientes começaram a chegar em 2009 – eram quatro, hoje passam de 1.500.
A boo-box (escrito em letras minúsculas) tem 42 mil sites formando uma rede de veiculação de publicidade, que são mostrados apenas aos usuários que o anunciante quer atingir. “Nosso interesse é alcançar as pessoas de maneira segmentada, exibir a maior publicidade possível de acordo com o interesse de cada um. Um tem interesse em moda, vamos estar presentes (na navegação dele) com os anúncios que pediram para estar presentes para esse público”, diz Marco.
Para conseguir fazer isso, a empresa desenvolveu uma tecnologia que integra e mapeia os usuários de 370 mil blogs, sites independentes e perfis em redes sociais e direciona a publicidade de forma selecionada de acordo com o perfil de uso da internet, os interesses e a região em que o usuário está. “Você entrou no Google e colocou: ‘qual o melhor pneu para meu carro?’. Geralmente você clica em sites independentes, blogs sobre carros, então, em média, as pessoas entram em mais de um site afiliado à boo-box por dia”, explica Marco.
O robô desenvolvido por eles analisa 42 características de cada computador que acessa um dos sites afiliados e avalia o perfil da navegação. Vendo em que tipos de site a pessoa entra – se tem textos curtos ou longos, muitas ou poucas fotos, uma linguagem formal ou coloquial, por exemplo –, a empresa aprende que tipo de comportamento o usuário tem e usa o mapeamento para definir para quem vão os anúncios.
Escala
O diferencial, na hora de direcionar os anúncios, é a escala que a boo-box alcança, aponta Marco. “Muitas empresas de publicidade analisam dados da navegação dos usuários, mas nenhuma consegue colocar anúncios em sites independentes na mesma escala que fazemos, em 3 mil, 10 mil sites e milhares de perfis de twitter ao mesmo tempo”, diz, se referindo aos 42 mil sites que veiculam os anúncios – e ganham por isso.
Uma campanha da Guaraná para ensinar as mães a navegar na internet, por exemplo, alcançou 14 milhões de visualizações, entre vídeo, mídia gráfica e publieditoriais em sites afiliados à boo-box, segundo o empresário.
O negócio começou em 2006 pelas mãos de Marco e um outro funcionário e hoje tem uma equipe com 50 pessoas. Os clientes começaram a chegar em 2009 – eram quatro, hoje passam de 1.500.
A boo-box tem 50 funcionários e recebeu investimentos de fundos como Monashees e Intel Capital (Foto: Divulgação/boo-box)
A ideia de Marco foi trabalhar com a publicidade em um nicho que estava despontando em audiência na internet: páginas independentes e blogs. Em 18 meses, ele conseguiu desenvolver uma tecnologia que permite anunciar ao mesmo tempo em milhares destes sites "isolados". A ideia e sua implementação renderam biografia contada em livros americanos e o quinto lugar na lista das empresas de publicidade mais inovadoras do mundo, segundo a revista Fast Company.
Tamanho
A empresa não divulga o faturamento, mas aponta entre os 500 grandes clientes (há outros 1.000 pequenos) empresas como Claro, Vivo, Microsoft, Itaú, Fiat, Unilever e P&G, responsáveis por 90% do faturamento. Também já recebeu US$ 300 mil em investimentos de fundos internacionais como o Monashees Capital, fora alguns outros milhões de dólares do Intel Capital, segundo Marco.
Mas nem só de grandes anunciantes vive a boo-box – 10% do faturamento vem de mil clientes pequenos, que pagam a partir de R$ 10. Empresas como clínicas de estética, recuperação, cursos de inglês, fabrica de tinta de parede, e-commerce que conseguem divulgar seus produtos para um público bem específico.
AUTOR: G1/SP
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