Operários da construção civil quebraram a portaria do jornal Diário do Nordeste e apedrejaram uma kombi da empresa, em Fortaleza. Os agressores chegaram à Praça da Imprensa por volta das 11h da manhã desta terça-feira (29), com apoio de um carro de som da categoria, que está em greve há 20 dias. Há informações que membros do sindicato da Indústria Gráfica também participaram da ação.
De acordo com informações do repórter da TV Jangadeiro que esteve no local, três funcionários foram atendidos em estado de choque e o chefe da segurança teve ferimentos na mão. A jornalista Maísa Vasconcelos informou através do seu Twitter que um dos protestantes tentou roubar o seu celular quando ela fazia uma filmagem e ainda a agrediu com um capacete.
O Diretor Editor do Diário do Nordeste, Ildefonso Rodrigues, disse que o ato de vandalismo é um atentato à liberdade de imprensa e à democracia. Perícia foi realizada no local e a empresa vai entrar com uma ação criminal para punir os responsáveis.
Os grevistas podem encerrar a paralisação ainda nesta terça-feira, após o avanço nas negociações entre a categoria e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE). Foram acordados um reajuste geral de 8%, aumento do piso de 10% e auxílio alimentação de R$ 50,00.
Prejuízos
As manifestações dos operários da construção civil já causaram prejuízo de mais de R$ 1 milhão, segundo o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE). O principal motivo de dano seriam as depredações nas obra.
Nota de repúdio
Em nota, o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE) manifestou repúdio sobre o descumprimento por parte do Sindicato dos Trabalhadores Construção Civil (STICCRMF) da liminar proibindo que manifestações ou assembleias sejam realizadas a menos de 200 metros da entrada de qualquer canteiro de obras, expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho – 7ª Região.
A decisão determina ainda que a categoria não promova paralisações com práticas hostis à integridade dos trabalhadores ou depredações do patrimônio das empresas.
“O Sinduscon entende que atos de vandalismo e violência nada contribuem para o entendimento entre as partes”, diz em nota.
FONTE: Jangadeiro
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