Garoto move barco em vila inundada em Mianmar nesta quinta-feira (6) (Foto: Soe Zeya Tun/Reuters)
As autoridades de Mianmar elevaram para 88 o número do mortos nas inundações que afetam grande parte do país e pediram a evacuação das áreas baixas perante o risco de uma nova enchente, informou nesta sexta-feira a imprensa estatal.
Pelo menos 330.000 pessoas se viram afetadas pelas inundações que assolam 12 das 14 regiões do país, provocadas pelas intensas chuvas de monção que caem desde julho e a passagem do ciclone "Komen" há uma semana.
A região mais afetada, com 55 mortos, é o estado de Rakhine, no oeste, uma das quatro regiões declaradas na semana passada como "zona de desastre" pelo governo birmanês, segundo o jornal "Global New Light of Mianmar'.
Desde a onda de violência sectária de 2012, cerca de 100.000 membros da perseguida minoria muçulmana rohinyá vivem em Rakhine em campos de refugiados que teriam sofrido "danos extensos", segundo agências humanitárias.
O presidente birmanês, Thein Sein, pediu a evacuação dos moradores das áreas baixas da região de Ayeyarwaddy, onde vários rios superaram o nível de risco e ameaçam transbordar-se.
"Como não podemos prevenir desastres naturais, peço aos cidadãos para saírem para áreas mais seguras", disse Thein Sein em mensagem radiofônica.
Segundo o Ministério de Bem-Estar Social, as inundações deslocaram cerca de 85.400 pessoas, e destruíram 10.956 casas e 900 quilômetros quadrados de terras de cultivo.
O governo birmanês solicitou nesta semana ajuda internacional para assistir aos afetados e admitiu sua "frágil" resposta perante o desastre natural.
Agências humanitárias já distribuíram 387 toneladas de comida a 103.000 pessoas, além de 620.000 pastilhas para purificar água e diverso material sanitário e para refúgios, segundo o Escritório de Coordenação para Assuntos Humanitários da ONU.
AUTOR: EFE
As autoridades de Mianmar elevaram para 88 o número do mortos nas inundações que afetam grande parte do país e pediram a evacuação das áreas baixas perante o risco de uma nova enchente, informou nesta sexta-feira a imprensa estatal.
Pelo menos 330.000 pessoas se viram afetadas pelas inundações que assolam 12 das 14 regiões do país, provocadas pelas intensas chuvas de monção que caem desde julho e a passagem do ciclone "Komen" há uma semana.
A região mais afetada, com 55 mortos, é o estado de Rakhine, no oeste, uma das quatro regiões declaradas na semana passada como "zona de desastre" pelo governo birmanês, segundo o jornal "Global New Light of Mianmar'.
Desde a onda de violência sectária de 2012, cerca de 100.000 membros da perseguida minoria muçulmana rohinyá vivem em Rakhine em campos de refugiados que teriam sofrido "danos extensos", segundo agências humanitárias.
O presidente birmanês, Thein Sein, pediu a evacuação dos moradores das áreas baixas da região de Ayeyarwaddy, onde vários rios superaram o nível de risco e ameaçam transbordar-se.
"Como não podemos prevenir desastres naturais, peço aos cidadãos para saírem para áreas mais seguras", disse Thein Sein em mensagem radiofônica.
Segundo o Ministério de Bem-Estar Social, as inundações deslocaram cerca de 85.400 pessoas, e destruíram 10.956 casas e 900 quilômetros quadrados de terras de cultivo.
O governo birmanês solicitou nesta semana ajuda internacional para assistir aos afetados e admitiu sua "frágil" resposta perante o desastre natural.
Agências humanitárias já distribuíram 387 toneladas de comida a 103.000 pessoas, além de 620.000 pastilhas para purificar água e diverso material sanitário e para refúgios, segundo o Escritório de Coordenação para Assuntos Humanitários da ONU.
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