A mãe suspeita de tentar matar a filha de 1 ano e 8 meses com veneno foi libertada do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia. O advogado de Daniela Albertino Santos informou ao G1 que a cliente deixou a unidade no sábado (8) após uma decisão judicial favorável ao pedido de relaxamento de prisão. A soltura foi confirmada junto ao presídio.
"Nós pedimos o relaxamento da prisão com a liberdade provisória. Eu não tive acesso ao alvará para dizer o teor da decisão, mas ela foi libertada no sábado", disse o advogado Rafael Reis Pinto.
Na semana passada, a mãe sofreu agressão dentro do presídio. De acordo o diretor da unidade prisional, Osiris Moreira Cardoso, as presas cortaram o cabelo dela. A interna foi colocada em cela separada e recebeu atendimento médico. Um procedimento foi instaurado para investigar as responsáveis pela agressão, que ocorreu na última terça-feira (4).
A criança chegou a ficar internada no Hospital Regional de Eunápolis, e foi liberada. O diretor do presídio divulgou que o bebê está na casa de uma tia. Não há informações se o pai da criança prestou depoimento sobre o caso. Apesar de ter confessado que colocou veneno na mamadeira, a defesa acredita que ela sofreu depressão pós-parto. "A filha, inclusive, chegou a ser internada na sexta e no sábado [o caso teria ocorrido no domingo, 2 de agosto], vomitando. Provavelmente no domingo foi a mesma coisa. Ela ficou em estado de desespero e chamou a polícia, a mídia, dizendo que a criança foi envenenada, mas, na verdade, não ocorreu envenenamento", defende o advogado.
Veneno utilizado por mãe para tentar matar filha de 1 ano e 8 meses (Foto: Hugo Santos/Site: Radar 64)
Confissão
“Eu coloquei na água para eu beber, só que aí falaram que se eu bebesse primeiro eu iria morrer e ela não. Eu fui e coloquei só um pouco, só que, na hora que ela começou a beber, eu tomei e liguei para a polícia para falar. Depois, eu coloquei ela no táxi e levei para o hospital”, disse Daniela Santos. O caso ocorreu na cidade de Eunápolis.
A mãe contou que se arrependeu logo depois do que fez e procurou a polícia. Ela falou sobre o motivo do crime: “Porque o pai dela não queria mais ficar com a gente. Eu me arrependi. Por isso que eu me entreguei e levei ela para o hospital."
Daniela foi presa em flagrante, na segunda-feira (3), no Hospital Regional de Eunápolis. A polícia investiga quem vendeu o chumbinho (o que é proibido por lei) e quem passou orientações sobre como o veneno deveria ser usado. Segundo a Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), ela vai ser indiciada por tentativa de homicídio. “O homicídio tem a pena de 12 a 30 anos. Na forma tentada, vai ter a redução de um terço a dois terços da pena”, disse Valéria Fonseca Chaves, coordenadora da 23º Coorpin da cidade. O pai da criança não foi localizado.
AUTOR: G1/BA
Confissão
“Eu coloquei na água para eu beber, só que aí falaram que se eu bebesse primeiro eu iria morrer e ela não. Eu fui e coloquei só um pouco, só que, na hora que ela começou a beber, eu tomei e liguei para a polícia para falar. Depois, eu coloquei ela no táxi e levei para o hospital”, disse Daniela Santos. O caso ocorreu na cidade de Eunápolis.
A mãe contou que se arrependeu logo depois do que fez e procurou a polícia. Ela falou sobre o motivo do crime: “Porque o pai dela não queria mais ficar com a gente. Eu me arrependi. Por isso que eu me entreguei e levei ela para o hospital."
Daniela foi presa em flagrante, na segunda-feira (3), no Hospital Regional de Eunápolis. A polícia investiga quem vendeu o chumbinho (o que é proibido por lei) e quem passou orientações sobre como o veneno deveria ser usado. Segundo a Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), ela vai ser indiciada por tentativa de homicídio. “O homicídio tem a pena de 12 a 30 anos. Na forma tentada, vai ter a redução de um terço a dois terços da pena”, disse Valéria Fonseca Chaves, coordenadora da 23º Coorpin da cidade. O pai da criança não foi localizado.
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