O operador de áudio Ricardo Farias, que presenciou o assassinato do radialista Gleydson Carvalho, disse que a ação da dupla que invadiu o estúdio de rádio na tarde desta quinta-feira (6) em Camocim, no litoral o oeste do Ceará, foi rápida. "O cara abriu a porta e deu três tiros nele, mas na hora não escutei porque ele mandou eu baixar e ficar calado. Foi tudo muito rápido", relatou.
Após o crime, o operador disse que o assassino fugiu sem levar nada. "Fiquei desesperado, sem ânimo, porque vi o corpo no chão ensaguentado. Pedimos ajuda aos vizinhos para chamar a polícia", relembrou.
O profissional que trabalhava com o radialista morto revelou também que Gleydson recebia ameaças porque fazia denúncias de políticos da região. "Ele recebia ameaças de que iam matar ele (sic) e dizia no ar que era ameaçado e que não tinha medo nenhum e eu sempre o dizia para não agir assim", conta o operador.
O delegado Hebert Ponte Silva, da delegacia regional de Camocim, investiga o caso e reforça que o crime tem características de execução. "Não tenho dúvida que foi uma execução, tanto é verdade que eles anunciaram o assalto ou tampouco levaram o dinheiro que viram dentro da bolsa", afirmou. A Polícia Militar faz um cerco na cidade de Camocim para localizar e prender os suspeitos.
O crime
Ainda de acordo com a Polícia Militar, dois homens chegaram na emissora de rádio dizendo que queriam fazer um anúncio e renderam a recepcionista. Em seguida, eles invadiram o estúdio onde Gleydson apresentava um programa, dispararam contra o radialista e fugiram.
Segundo testemunhas, na hora do homicídio, a transmissão estava com programação musical.A vítima chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Deputado Murilo Aguiar, mas morreu no caminho. A polícia segue nas buscas pelos suspeitos.
AUTOR: G1/CE
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