Procurado pelo G1, o advogado de Myriam Priscilla, Giovanni Caruso Toledo, negou a fuga e afirma que a informação dada pela Seds é "equivocada e irresponsável". Segundo ele, na data, a médica, que está grávida de gêmeos de outro homem, passou mal e precisou ser internada. Toledo afirma que a gestação é considerada de risco, e diz ter todos os atestados. Ainda de acordo com ele, no mesmo dia em que ela passou mal, notificou a Justiça sobre a necessidade de internação da cliente. O defensor explica que um pedido de prisão domiciliar já havia sido feito, inclusive, por causa do estado de saúde. Para ele, isso prova que a Seds não trabalha em conjunto com o sistema judiciário.
Ela trabalhava em um hospital desde julho do ano passado. O nome da instituição não foi divulgado. Mas, em setembro de 2014, o advogado Paulo Fernando de Souza Carvalho, que defendeu a médica durante o processo criminal, afirmava que, embora tivesse sido condenada a seis anos de prisão, a médica cumpria um dos dispositivos do semiaberto que era o direito ao trabalho.
Myriam em abril de 2014, mas a condenação só foi determinada pela Justiça em 2013, depois de vários recursos impetrados pela defesa da médica. Ela foi localizada por policiais civis de Minas Gerais e chegou a alegar que não tinha conhecimento do mandado de prisão.
O advogado de Myriam Castro nega que ela esteja foragida. Ele informou que ela saiu para trabalhar no 28 de janeiro, passou mal e foi levada a um hospital, onde está internada. Ainda segundo o defensor, Myriam está grávida de gêmeos e teve complicações na gestação, por isso precisa de acompanhamento médico. O advogado garantiu que o juiz responsável pelo caso está ciente de todas as informações.
A Subsecretaria de Administração Prisional informou que o advogado não apresentou nenhum documento ao sistema prisional confirmando a internação da cliente dele. A assessoria disse, também, que Myriam nunca permitiu ser avaliada pelos médicos da penitenciária e também não apresentou exames clínicos que comprovassem a gravidez.
Entenda o caso
O crime aconteceu na cidade de Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata, em 2002. Segundo a Polícia Civil, Myriam Priscilla de Rezende Castro contratou três homens para mutilar o ex-noivo. A motivação seria o fim do relacionamento que aconteceu três dias antes do casamento.
De acordo com o processo, o crime aconteceu na frente do irmão da vítima. Myriam também teria incendiado o carro e a casa do ex-noivo.
AUTOR: G1/MG
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