Família paquistanesa lamenta morte de criança em ataque do talibã contra escola em Peshawar. (Foto: Zohra Bensemra / Reuters)
Um dos principais líderes do ataque contra uma escola no noroeste do Paquistão, no qual morreram 132 crianças em dezembro do ano passado, foi detido e está sob custódia do Exército, confirmou nesta terça-feira (24) à Agência Efe uma fonte oficial.
Taj Muhammad, conhecido como Rizwan e acusado de ser o comandante de um dos dois grupos formados por três terroristas que cometeram o massacre na escola de Peshawar, foi detido na segunda-feira (23) pelas forças de segurança, afirmou uma fonte do Exército que preferiu manter o anonimato.
O insurgente que liderava o outro grupo de terroristas, Atique Ur Rehman, conhecido como Usman, tinha sido detido nas últimas semanas, o que eleva para pelo menos 13 o número de islamitas detidos por esse atentado.
Rizwan, de 27 anos, confessou que pertence ao Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), o principal grupo talibã do Paquistão, desde 2008. Esse grupo assumiu a autoria do atentado contra o colégio militar e no qual morreram, além das 132 crianças, nove funcionários do centro.
O principal suspeito de ser o mentor do ataque, o mulá Fazlullah, e seu principal colaborador, Umar Ameer, provavelmente se encontram em território afegão e os serviços de inteligência dos dois países estão trabalhando para 'exterminá-los ou capturá-los' o mais rápido possível, conforme afirmou no início do mês o porta-voz do Exército do Paquistão, o general Asim Bajwa.
Desde o atentado, as forças de segurança paquistanesas intensificaram a ofensiva Zarb-e-Azb, iniciada em junho de 2014 na região do Waziristão do Norte, e lançaram uma nova operação na província de Khyber-Pakhtunkhwa, cuja capital é Peshawar, no nordeste do país.
O número presumido de talibãs mortos é superior a 2 mil nas duas operações, nas quais também morreram 226 militares e 823 ficaram feridos.
Após o massacre de Peshawar, o Paquistão realizou mais de 20 execuções de condenados por terrorismo, depois que as autoridades do país suspenderam a moratória sobre a pena de morte, vigente desde 2008.
Um dos principais líderes do ataque contra uma escola no noroeste do Paquistão, no qual morreram 132 crianças em dezembro do ano passado, foi detido e está sob custódia do Exército, confirmou nesta terça-feira (24) à Agência Efe uma fonte oficial.
Taj Muhammad, conhecido como Rizwan e acusado de ser o comandante de um dos dois grupos formados por três terroristas que cometeram o massacre na escola de Peshawar, foi detido na segunda-feira (23) pelas forças de segurança, afirmou uma fonte do Exército que preferiu manter o anonimato.
O insurgente que liderava o outro grupo de terroristas, Atique Ur Rehman, conhecido como Usman, tinha sido detido nas últimas semanas, o que eleva para pelo menos 13 o número de islamitas detidos por esse atentado.
Rizwan, de 27 anos, confessou que pertence ao Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), o principal grupo talibã do Paquistão, desde 2008. Esse grupo assumiu a autoria do atentado contra o colégio militar e no qual morreram, além das 132 crianças, nove funcionários do centro.
O principal suspeito de ser o mentor do ataque, o mulá Fazlullah, e seu principal colaborador, Umar Ameer, provavelmente se encontram em território afegão e os serviços de inteligência dos dois países estão trabalhando para 'exterminá-los ou capturá-los' o mais rápido possível, conforme afirmou no início do mês o porta-voz do Exército do Paquistão, o general Asim Bajwa.
Desde o atentado, as forças de segurança paquistanesas intensificaram a ofensiva Zarb-e-Azb, iniciada em junho de 2014 na região do Waziristão do Norte, e lançaram uma nova operação na província de Khyber-Pakhtunkhwa, cuja capital é Peshawar, no nordeste do país.
O número presumido de talibãs mortos é superior a 2 mil nas duas operações, nas quais também morreram 226 militares e 823 ficaram feridos.
Após o massacre de Peshawar, o Paquistão realizou mais de 20 execuções de condenados por terrorismo, depois que as autoridades do país suspenderam a moratória sobre a pena de morte, vigente desde 2008.
Estudantes de Karachi se reuniram para prestar homenagem às vítimas do ataque a escola. (Foto: Akhtar Soomro / Reuters)
AUTOR: EFE
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