A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) é a responsável pela construção das linhas de transmissão de energia, mas a estatal vem atrasando as obras. Há usinas eólicas com 17 meses de atraso para entrar em operação
A definição sobre as obras de construção das linhas de transmissão de energia, que deverão interligar usinas eólicas já concluídas ou em vias de conclusão ao sistema nacional, deverá ser apresentada hoje pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Ontem, a diretoria da Chesf participou de reunião no Ministério das Minas e Energia e, em seguida, com a presidente Dilma Rousseff. Hoje, o diretor-presidente da Chesf, João Bosco de Almeida, tem reunião com empresários do Maranhão. A expectativa é a de que, logo após, a empresa divulgue sua posição oficial com relação aos atrasos.
No Ceará, a Central de Geração (ICG) Ibiapina II (que representa cinco usinas) estava prevista para entrar em operação em 13 de agosto deste ano. Com o atraso na construção dos 22 quilômetros da linha de transmissão, agora o prazo para a operação comercial é de 20 de abril de 2014. A unidade cearense, que produzirá 150 MW e que engloba as usinas eólicas de Vento Formoso, Ventos do Tianguá, Ventos do Tianguá do Norte, Ventos do Morro do Chapéu e Ventos do Parazinho, representa 7,3% dos leilões de 2010.
Desaforo
O presidente da Câmara Setorial de Energia Eólica, Adão Linhares, diz que o número de usinas eólicas vem aumentando e a Chesf não cumpre o seu papel. “Ouvi o diretor de Engenharia e Construção da Chesf, José Aílton Lima, dizer numa entrevista que é assim mesmo. É um desaforo! E que iam continuar participando de leilões, mesmo sem cumprir a parte deles”, indigna-se Linhares. E acrescenta que “embora a presidente Dilma anuncie a redução da conta de energia, a Chesf não tem nenhum compromisso em cumprir um leilão que ela ganha”.
Pedro Fiúza, diretor de energia eólica da Servetec, diz que a grande maioria dos empreendimentos de iniciativa privada está sendo concluída no prazo. “Mas as linhas não estão lá. Falta eficiência das estatais no cumprimento dos compromissos nos prazos assumidos”. E completa: “É prejuízo para o consumidor, pois as usinas recebem do Governo Federal como se estivessem gerando”.
Outros estados
Em situação semelhante a ICG Ibiapina, estão outras, como as ICGs João Câmara III com 26 parques eólicos e Lagoa Nova, que tem oito parques. Ambos no Rio Grande do Norte.
Pedro Fiúza, diretor de energia eólica da Servetec, diz que a grande maioria dos empreendimentos de iniciativa privada está sendo concluída no prazo. “Mas as linhas não estão lá. Falta eficiência das estatais no cumprimento dos compromissos nos prazos assumidos”. E completa: “É prejuízo para o consumidor, pois as usinas recebem do Governo Federal como se estivessem gerando”.
Outros estados
Em situação semelhante a ICG Ibiapina, estão outras, como as ICGs João Câmara III com 26 parques eólicos e Lagoa Nova, que tem oito parques. Ambos no Rio Grande do Norte.
AUTOR: O POVO
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