A confusão se estabeleceu no Terminal depois que os motoristas decidiram paralisar o tráfego dos ônibus em protesto pela violência no local. Viaturas da PM e da Guarda Municipal foram mobilizadas para restabelecer a ordem Foto: Kiko Silva
O assalto em uma das cabines de entrada do Terminal do Siqueira, na tarde de ontem, desencadeou uma paralisação dos motoristas de ônibus, que protestaram contra a falta de segurança no local. A operadora de caixa, Kátia Maria, que está gestante, foi atacada por três adolescentes. Um deles estava armado.
Kátia disse que os assaltantes entraram no Terminal pela Rua Eça de Queiroz e a mandaram entregar todo o dinheiro. “Como eles vivem aqui, e entram sem pagar, pulando as catracas, não entendi por que pediam para eu “liberar”. Só quando apontaram a arma para mim vi que era um assalto”, afirmou. Ao saber do ocorrido, os motoristas decidiram pela paralisação.
“Os assaltos aqui viraram rotina. A maioria desses adolescentes mora no terminal porque não têm para onde ir. Somos obrigados a conviver com quem nos rouba”, disse um comerciante que preferiu não se identificar.
Tumulto
Por volta das 16 horas, quando os coletivos não saíram mais do terminal, houve tumulto. Os passageiros esperaram cerca de 30 minutos para que os veículos voltassem a transitar. O major PM, Marden Oliveira, esteve no local para controlar a situação. Segundo ele, a Polícia não tinha conhecimento do assalto.
“Não fomos acionados. Ao chegar aqui, ouvi somente os comentários”, disse.
O presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Rogério Pinheiro, foi ao local e disse que irá discutir junto à Secretaria de Segurança Pública do Estado e com o Município a melhor forma de segurança para os terminais. “O do Siqueira é apontado como o mais inseguro, mas vamos analisar as estatísticas”, garantiu.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários disse que o movimento de ontem pretendia chamar atenção das autoridades. “Os órgãos públicos competentes precisam dar total segurança aos trabalhadores e usuários dos ônibus de Fortaleza”. A Guarda Municipal informou que os assaltos ocorrem, em geral, na hora da troca de turno dos agentes.
AUTOR:DN
O assalto em uma das cabines de entrada do Terminal do Siqueira, na tarde de ontem, desencadeou uma paralisação dos motoristas de ônibus, que protestaram contra a falta de segurança no local. A operadora de caixa, Kátia Maria, que está gestante, foi atacada por três adolescentes. Um deles estava armado.
Kátia disse que os assaltantes entraram no Terminal pela Rua Eça de Queiroz e a mandaram entregar todo o dinheiro. “Como eles vivem aqui, e entram sem pagar, pulando as catracas, não entendi por que pediam para eu “liberar”. Só quando apontaram a arma para mim vi que era um assalto”, afirmou. Ao saber do ocorrido, os motoristas decidiram pela paralisação.
“Os assaltos aqui viraram rotina. A maioria desses adolescentes mora no terminal porque não têm para onde ir. Somos obrigados a conviver com quem nos rouba”, disse um comerciante que preferiu não se identificar.
Tumulto
Por volta das 16 horas, quando os coletivos não saíram mais do terminal, houve tumulto. Os passageiros esperaram cerca de 30 minutos para que os veículos voltassem a transitar. O major PM, Marden Oliveira, esteve no local para controlar a situação. Segundo ele, a Polícia não tinha conhecimento do assalto.
“Não fomos acionados. Ao chegar aqui, ouvi somente os comentários”, disse.
O presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Rogério Pinheiro, foi ao local e disse que irá discutir junto à Secretaria de Segurança Pública do Estado e com o Município a melhor forma de segurança para os terminais. “O do Siqueira é apontado como o mais inseguro, mas vamos analisar as estatísticas”, garantiu.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários disse que o movimento de ontem pretendia chamar atenção das autoridades. “Os órgãos públicos competentes precisam dar total segurança aos trabalhadores e usuários dos ônibus de Fortaleza”. A Guarda Municipal informou que os assaltos ocorrem, em geral, na hora da troca de turno dos agentes.
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